Agenda da greve pelo fim da guerra e retorno dos reféns
Neste domingo, ao completar 681 dias de guerra e com 50 reféns ainda mantidos em cativeiro pelo Hamas, o Estado de Israel parará em um enorme protesto, depois que milhares de empresas, restaurantes e entidades de diversos setores da economia israelense atenderam ao apelo do Fórum das Famílias dos Reféns e se juntarão ao dia de greve, reivindicando o retorno de todos os reféns em um único acordo e o fim da guerra.
Os eventos começaram às 6h29, mesmo horário do massacre de 7 de outubro. Nesse horário, o primeiro cartaz foi montado na Praça dos Reféns e, às 7h, foi realizada uma coletiva de imprensa com as famílias dos sequestrados e assassinados.
São esperadas manifestações em dezenas de cruzamentos ao longo da manhã, com a distribuição de fitas amarelas aos motoristas, e manifestações em frente às casas dos deputados da coalizão.
Ao longo do dia, uma exposição de fotografias dos sequestrados nos dias que antecederam o sequestro será exibida, juntamente com vídeos do cativeiro do Hamas. A cada hora, familiares dos sequestrados virão falar sobre seus entes queridos.
Às 9h30, uma ação única de mães com carrinhos de bebê acontecerá na praça. Às 10h, as famílias dos sequestrados farão discursos e também retornarão e falarão às 12h, 14h e 16h.
Às 11h, a marcha dos médicos, vestidos de branco – os “Vestes Brancos” – deve chegar à Praça dos Reféns, e às 16h, uma iniciativa chamada “Israel Honks” é esperada, na qual veículos de todo o país buzinarão por um minuto para demonstrar solidariedade aos sequestrados.
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De lá, dezenas de comboios de todo o país devem seguir para a estação ferroviária de Savidor, a caminho do comício central que será realizado às 20h na praça, com a participação de familiares dos sequestrados, sobreviventes do cativeiro e famílias enlutadas.
Às 17h, está prevista uma apresentação estudantil, às 17h30, uma declaração dos reitores das universidades e às 18h, uma leitura de Salmos na Praça dos Reféns.
O dia de protestos terminará com uma grande concentração na Praça dos Reféns, às 20h
O Fórum das famílias declarou: “Talvez finalmente o grito rompa os muros de impenetrabilidade do governo e de seu líder e os lembre do que realmente importa ao povo israelense: o retorno dos sequestrados para casa. Todos nós nos levantaremos como um só e gritaremos: Tragam-nos para casa agora. Tragam os soldados para casa. Tragam os reservistas para casa. Devolvam aos moradores da região uma vida de sanidade e paz”.
Uma parte significativa dos eventos do dia da greve ocorrerá no Envelope de Gaza e incluirá comboios de tratores e equipamentos agrícolas ao longo da Rodovia 232, além de uma greve dos conselhos de Eshkol e Shaar Negev.
A Universidade Ben Gurion de Negev, a Universidade de Tel Aviv, a Universidade Hebraica de Jerusalém, a Universidade Aberta e o Technion em Haifa anunciaram que permitirão que professores e alunos não compareçam para aderir à greve.
Uma carta enviada ao corpo docente da Universidade Hebraica afirma: “Nós, membros da administração da universidade, reitores, diretores e diretores de escolas, anunciamos que, no domingo, todos e cada um de nós compareceremos presencialmente, em sinal de profunda solidariedade às famílias dos sequestrados. A Universidade Hebraica já declarou diversas vezes, e reitera hoje, que não haverá ressurreição do Estado de Israel sem o retorno dos sequestrados. Não ficaremos de braços cruzados. O retorno dos sequestrados é uma missão de valor supremo, acima de todos os outros objetivos, por mais importantes que sejam. A administração da universidade incentiva todos os membros da nossa comunidade a se juntarem a nós e expressarem solidariedade às famílias dos sequestrados. É importante ressaltar que as provas agendadas para o dia da greve serão realizadas conforme o previsto e que os envolvidos nas provas não poderão entrar em greve”.
Enquanto isso, a decisão do gabinete de expandir a manobra em Gaza devido ao impasse nas negociações está aumentando a preocupação entre as famílias dos sequestrados com a segurança de seus entes queridos.
Ao mesmo tempo, os combates em Gaza continuam, com uma série de ataques das FDI no bairro de Zeitoun. Espera-se que o chefe do Estado-Maior, Eyal Zamir, aprove os principais planos para que as FDI tomem o controle da Cidade de Gaza, o que está aumentando a pressão entre as famílias dos sequestrados.
Fonte: Revista Bras.il a partir de i24NEWS e Canal 13
Foto: Porta-voz do Conselho de Outubro
Que belo presente pro hamas! É compreensível a comoção e aflição do povo de Israel, mas isto só fortalece os nossos inimigos! Que HASHEM ilumine o governo, fortalecendo-o, proteja nossos reféns e tenha misericórdia de Israel! Avante TZAHAL pra derrotar amalek!