Civil morre após entrar no Líbano sem autorização oficial

As FDI anunciaram que Zeev “Jabo” Erlich, um dos mais proeminentes acadêmicos, arqueólogos e investigadores de Israel, foi morto no sul do Líbano.

Erlich, um civil de Binyamin, cujo campo de pesquisa eram as vilas árabes e sua conexão com antigas comunidades judaicas, foi autorizado pelo comandante da brigada Golani, Yoav Yoram, a entrar no sul do Líbano para examinar um sítio arqueológico, uma antiga fortaleza na vila de Shim’a, considerado o túmulo de Simeão.

Apesar da suposição de que a área estava limpa, dois terroristas escondidos no local abriram fogo contra o pesquisador, o oficial e outros soldados. Erlich foi morto, o coronel Yarom foi moderadamente ferido.

O Sargento Gur Kehati, do 13º Batalhão da Brigada Golani, de 20 anos, do assentamento de Nir Banim, foi gravemente ferido. Mais tarde, ele foi declarado morto.

O acadêmico de 71 anos, que foi reconhecido pela FDI como uma baixa militar, entrou no Líbano armado e usando uniforme das FDI, apesar de aparentemente não ser um soldado da ativa ou da reserva.

O Major-General Dado Bar-Khalifa, Comandante de Recursos Humanos do Exército de Israel decidiu de forma incomum reconhecer Erlich como um combatente das Forças Armadas de Israel, com serviço de reserva ativo. Ele será enterrado numa cerimônia militar.

Ele é a baixa de mais idade das FDI na guerra. Erlich, um historiador conhecido na comunidade de colonos da Samaria e Judeia, foi homenageado por líderes religiosos na quarta-feira à noite.

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O Ministro das Finanças Bezalel Smotrich disse que estava triste com a perda, lembrando do trabalho de Erlich que “descobriu os segredos da grande terra através do amor e da paixão por ela”. “Zeev contribuiu muito para a segurança do país. Autoridades o ajudaram ao longo dos anos a analisar e entender a região e sua importância para a segurança e operações contínuas”, ele escreveu no X.

O Ministro do Patrimônio, Amichai Eliyahu, disse que Erlich tinha “71 anos e a energia de um adolescente de 17”. “Ele tinha uma história para cada pedra. História para cada caminho. Uma bíblia em um bolso, um mapa em outro”, Eliyahu postou no X.

O Conselho da Judeia e Samaria, uma organização que representa as autoridades locai de assentamentos na Samaria e Judeia, elogiou a pesquisa de Erlich sobre geografia, arqueologia e história na área, chamando-o de “lenda viva”. “Por muitos anos ele foi voluntário e auxiliou soldados em diferentes áreas para entender as aldeias e os locais”, disse o conselho em um comunicado.

As FDI afirmam que se trata de um incidente gravíssimo e que a sua entrada como civil não passou pelo necessário processo de aprovação do comandante da divisão e do general e que o incidente será investigado.

Fonte: Revista Bras.il a partir de VIN News, Zé Má Yêsh e The Times of Israel
Foto: Cortesia