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Espanha entra na lista de países proibidos

O Ministério da Saúde de Israel proibiu viagens à Espanha e ao Quirguistão. Os israelenses que entrarem no país depois de visitar qualquer um desses países sem autorização prévia podem enfrentar uma multa de NIS 5.000 (US$ 1.500).

Os países que já estavam proibidos para israelenses eram Uzbequistão, Argentina, Bielorrússia, Brasil, África do Sul, Índia, México e Rússia.

De acordo com emissora pública Kan, as autoridades acreditam que há uma chance “razoável” de que o Reino Unido, Chipre e Turquia estejam na lista de locais proibidos nas próximas semanas.

A partir da próxima sexta-feira, dia 23 de julho, todos os passageiros que chegarem a Israel devem ficar em quarentena por 24 horas ou até receberem um resultado negativo do teste COVID-19.

Além disso, passageiros oriundos de países considerados com altas taxas de infecção tais como Emirados Árabes Unidos, Seychelles, Equador, Etiópia, Bolívia, Guatemala, Honduras, Zimbábue, Zâmbia, Namíbia, Paraguai, Chile, Colômbia, Costa Rica e Tunísia serão colocados em quarentena por sete dias. A partir da próxima sexta-feira, os seguintes países serão adicionados à lista: Reino Unido, Chipre, Turquia, Geórgia, Uganda, Mianmar, Fiji, Panamá, Camboja, Quênia e Libéria.

Em um forte golpe para os veranistas, Israel deve adicionar a Grécia à lista de países que exigem quarentena para todos os repatriados, informou a Kan neste sábado.

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A medida estava sendo ponderada por autoridades após o aumento das taxas de infecção na Grécia, bem como uma série de casos encontrados entre turistas que chegam de Israel do país vizinho. A Grécia tem visto um aumento recente em novos casos confirmados que as autoridades atribuíram à variante Delta do coronavírus, altamente contagiosa, bem como aos locais de entretenimento lotados.

O acréscimo da Grécia à lista de países que Israel exige quarentena seria um golpe para a indústria turística de lá. A Grécia é um destino de férias popular para os israelenses – de acordo com a Kan, existem cerca de 200 a 230 voos entre as duas nações todas as semanas.

Em uma reunião interministerial realizada na sexta-feira, representantes de vários ministérios concordaram em aumentar os testes rápidos, “tornando-os acessíveis a todos”. De acordo com um breve comunicado do gabinete, o primeiro ministro Naftali Bennett ordenou que quatro tipos de kits de teste rápido pré-aprovados pelo Ministério da Saúde sejam aprovados para uso até terça-feira.

Outras medidas acordadas por funcionários do governo, à medida que a variante delta se espalha pelo mundo, incluem “aplicação agressiva” dos regulamentos COVID e “preparativos” para o próximo ano letivo, bem como um exame mais aprofundado das diretrizes de entrada no principal aeroporto internacional de Israel.

Fonte: The Times of Israel
Foto: Rakoon, CC0, (Wikimedia Commons)

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