Ex-procuradora-geral militar diz que vazou os vídeos
Na noite de sexta-feira, a Polícia de Israel concluiu o processo de identificação de um telefone celular encontrado no início da manhã na costa de Herzliya, determinando que o aparelho pertencia de fato à ex-procuradora-geral militar Yifat Tomer-Yerushalmi, que foi libertada e colocada em prisão domiciliar na sexta-feira.
Uma fonte policial citada pelo Canal 12 disse que as autoridades estão examinando o conteúdo do telefone, verificando se algum dado foi apagado antes de ser jogado no mar e quais ações técnicas foram realizadas nele.
“Após sua prisão, a procuradora-geral militar de fato nos forneceu a senha do telefone”, acrescentou a fonte, observando que levará alguns dias para chegar a conclusões definitivas.
Na manhã de sexta-feira, a nadadora Noa Itiel encontrou o celular no mar perto de Herzliya. Ela disse que, ao chegar à costa, “apertei o botão certo e… bum!, apareceu na tela a imagem de alguém que reconheci da mídia como a Procuradora-Geral Militar”.
Itiel entregou o celular à polícia, que começou a verificar se pertencia a Tomer-Yerushalmi.
Após a descoberta, a divisão cibernética da polícia iniciou diversos procedimentos. Usando dados disponíveis, como o número de série, eles buscaram determinar quando o telefone foi comprado e em nome de quem, e então examinar a quais antenas de celular ele se conectou e em que horários, bem como quando foi ligado e desligado.
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Uma fonte policial citada pelo Ynet descreveu as circunstâncias da descoberta como “estranhas”.
A ex-procuradora-geral militar Yifat Tomer-Yerushalmi admitiu, durante seu interrogatório, que havia ocultado do chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, da procuradora-geral e do Ministro da Defesa o fato de ter sido ela quem vazou o vídeo da base de Sde Teiman.
O dispositivo encontrado por Itiel exibia em sua tela inicial uma foto de Tomer-Yerushalmi ao lado de sua filha. Durante o interrogatório, a ex-procuradora forneceu as senhas do seu celular e também do seu smartwatch.
Tomer-Yerushalmi admitiu que ela mesma vazou o vídeo da Força 100, mas que ninguém fora da Procuradoria Militar esteve envolvido no vazamento, informou a Kan.
Fonte: Revista Bras.il a partir de Israel National News
Foto: FDI

