Kotel é pichado com inscrições anti-Israel
Um morador de Jerusalém de 27 anos foi preso, na manhã desta segunda-feira, depois que uma pichação com os dizeres em hebraico “Há um Holocausto em Gaza” foi pintada em vermelho nas pedras da parte sul do Muro das Lamentações.
Além de profanar o segundo local mais sagrado do judaísmo (depois do Monte do Templo), na área igualitária em frente à seção “Ezrat Israel”, o suspeito também é acusado de pichar as paredes externas da Grande Sinagoga da cidade com pichações semelhantes.
A polícia israelense disse que um homem judeu está sob custódia aguardando uma audiência judicial.
O rabino Shmuel Rabinowitz, rabino do Muro das Lamentações, disse: “Um lugar sagrado não é um lugar para expressar protestos de qualquer tipo, e sete vezes mais quando isso é feito no lugar mais sagrado para todo o povo judeu”. Ele classificou o ato no Kotel como “uma grave profanação”.
O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, escreveu no X: “Fiquei chocado ao ver o ataque e o desrespeito ao local mais sagrado para o povo judeu, o Muro das Lamentações. A Polícia de Israel agirá com a máxima rapidez para prender o infrator e levá-lo à justiça”.
O ministro da Defesa, Israel Katz, afirmou: “A profanação do Muro das Lamentações, um dos locais mais sagrados para o povo judeu, é um ato vil e um cruzamento de uma linha vermelha que não pode ser tolerada. Danos a locais sagrados são danos a todo o povo judeu”.
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O líder do partido Azul e Branco, Benny Gantz, denunciou a pichação como “um crime contra todo o povo judeu. Nossos lugares sagrados devem permanecer acima de qualquer disputa”.
O prefeito de Jerusalém, Moshe Lion, condenou “veementemente” o “ato grave”, acrescentando: “Não há lugar, e nunca haverá, para prejudicar o símbolo nacional e espiritual do povo judeu”.
Em 2019, um grupo de árabes pichou as palavras “Matem os Judeus” no Kotel HaKatan (“Pequeno Muro”), uma parte do Muro das Lamentações, 200 metros ao sul da praça principal do Muro das Lamentações.
Um incidente semelhante ocorreu no passado. Um complexo trabalho de limpeza, cercado por dilemas haláchicos devido à santidade do local, precisou ser realizado. Desta vez também, o rabino Rabinovitch instruirá as equipes profissionais sobre como remover a escrita, respeitando a santidade das pedras e evitando danos a elas.
Fonte: Revista Bras.il a partir de Jewish News e Israel National News
Foto: Captura de tela X