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Libertação de reféns em cinco etapas. Esta é a proposta

O New York Times noticiou, esta noite, que uma fonte de segurança israelense e uma fonte palestina próxima ao Hamas disseram que um acordo entre as partes incluiria a libertação de 10 dos 20 reféns vivos e 18 dos 30 reféns mortos, em troca da libertação de prisioneiros palestinos.

Segundo as mesmas fontes, a libertação dos dez reféns e a transferência dos 18 mortos seriam realizadas em cinco etapas durante o cessar-fogo de 60 dias.

Isso representa uma mudança significativa em relação à proposta americana de maio, segundo a qual, todos os reféns deveriam ser libertados até o sétimo dia do cessar-fogo.

Duas das fontes afirmaram que, segundo o plano, o Hamas seria obrigado a não realizar “cerimônias de libertação” filmadas, como fez ao libertar os reféns durante o cessar-fogo no início deste ano. Essas “cerimônias”, nas quais os reféns eram obrigados a discursar para multidões na Faixa de Gaza, provocaram indignação israelense e críticas internacionais ao Hamas.

Três fontes israelenses afirmaram que a nova tentativa inclui, na verdade, uma oferta de garantias mais fortes ao Hamas de que o cessar-fogo levará ao fim da guerra.

O Hamas, que tem insistido consistentemente em uma garantia para o fim da guerra, recebeu um mensagem americana na noite passada que servirá como uma espécie de “garantia”. A mensagem afirma que, se não houver acordo para o fim da guerra em 60 dias, o cessar-fogo continuará enquanto as negociações entre as partes forem sérias. Esta é uma espécie de assinatura americana de que Israel não retornará aos combates.

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Em seguida, fontes próximas ao Hamas disseram ao jornal saudita Al-Sharq que o Hamas está “satisfeito” com a redação das garantias adicionadas à proposta. Segundo a reportagem, a organização terrorista deve apresentar sua resposta aos mediadores antes da noite de sexta-feira.

De qualquer forma, ainda não está claro quais são exatamente essas garantias e o que mudou na posição do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que ontem mesmo afirmou: “Não haverá Hamas. Não haverá Hamastão. Não vamos voltar a isso. Acabou”.

O texto, segundo a reportagem da emissora saudita, inclui o compromisso dos mediadores de impedir a retomada dos combates enquanto as negociações continuarem, e garantias de abertura de negociações durante um cessar-fogo de 60 dias, com o objetivo de alcançar um cessar-fogo permanente e uma retirada gradual e completa de Israel da Faixa de Gaza. Segundo a proposta, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciará o acordo caso seja aprovado por ambas as partes e também atuará como seu patrocinador e garantidor de sua implementação.

Outra fonte próxima ao Hamas, por outro lado, disse que não há mudanças substanciais em comparação à proposta anterior formulada pelo mediador Steve Witkoff, há cerca de dois meses, exceto por mudanças que ele descreveu como “pequenas questões técnicas”.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Ynet
Foto: Revista Bras.il

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