Ir para o conteúdo
IsraelNotícias

Marinha intercepta a flotilha de Gaza. “O show acabou”

As FDI assumiram o controle da flotilha que se dirigia à Faixa de Gaza, sem conflitos. As forças redirecionaram o navio para o porto de Ashdod.

O Ministério do Exterior divulgou imagens mostrando soldados das FDI distribuindo sanduíches e água aos ativistas a bordo da flotilha. “Todos os passageiros do ‘iate das selfies’ estão sãos e salvos e devem retornar aos seus países de origem. O show acabou”.

O ministério acrescentou que “enquanto Greta Thunberg e outros tentavam encenar uma provocação midiática cujo único propósito era obter publicidade, com a desculpa de levar ajuda humanitária, que incluía menos de um caminhão de ajuda, enquanto mais de 1.200 caminhões de ajuda humanitária entraram em Gaza, vindos de Israel, nas últimas duas semanas e cerca de 11 milhões de refeições, foram distribuídas pela Fundação Humanitária de Gaza diretamente a civis em Gaza”.

“Há maneiras de entregar ajuda à Faixa de Gaza, elas não envolvem selfies no Instagram”, acrescentou o ministério. “A pequena quantidade de ajuda que estava no iate e que não foi consumida pelas ‘celebridades’ será transferida para Gaza por meio de canais humanitários reais”.

Ativistas a bordo da flotilha “Madleen” com destino a Gaza alegaram, em mensagens pelo aplicativo Telegram, nesta segunda-feira, que “o contato com o navio foi perdido” e que “as FDI embarcaram no convés”, depois que a Marinha havia pedido aos ativistas que dessem meia-volta e se afastassem da costa de Gaza.

Mais cedo, ativistas da flotilha divulgaram vídeos alegando que “o navio está sob ataque em águas internacionais. Drones estão circulando o navio e pulverizando uma substância irritante. As comunicações foram danificadas e frequências de interferência podem ser ouvidas na rede de rádio”.

LEIA TAMBÉM

O Ministério do Exterior declarou que a Marinha israelense fez comunicação com o “Selfie Yacht”, por meio de um sistema de comunicação internacional, e ordenou que mudasse de curso, pois se aproximava de uma área restrita.

Ao longo do fim de semana e até domingo, tensões surgiram entre as FDI e autoridades do governo. Enquanto políticos buscavam publicamente alavancar o incidente para gerar impacto na mídia nacional, oficiais militares preferiram manter a discrição, preocupados que qualquer reação exagerada pudesse favorecer os ativistas a bordo do navio Madleen, que haviam se preparado para o confronto e planejavam transmitir o encontro ao vivo nas redes sociais.

Fontes políticas vazaram detalhes sobre os preparativos da Marinha, particularmente aqueles envolvendo a unidade de comando de elite Shayetet 13, que estava se preparando para deter a embarcação em águas internacionais. As FDI haviam rastreado o barco por via aérea e realizado operações de bloqueio silenciosas nos últimos dias, de acordo com autoridades. O objetivo era deter a flotilha sem violência.

“Esses ativistas não vêm ajudar os moradores de Gaza, eles querem criar um espetáculo midiático contra Israel”, disse uma fonte das FDI. “Precisamos evitar fazer o jogo deles. Assim como paramos silenciosamente flotilhas anteriores, isolamos a zona de navegação e os convencemos a recuar sem usar a força, faremos o mesmo desta vez. Não é nenhum grande heroísmo mostrar comandos dominando alguns ativistas provocadores e anti-Israel. Isso pode e deve ser resolvido silenciosamente”.

O ministro da Defesa, Israel Katz, adotou uma postura mais dura no domingo, declarando que o navio não chegaria a Gaza. “Ordenei todas as medidas necessárias para impedir isso”, disse ele. A polícia confirmou que, se as forças israelenses assumissem o controle do navio, ele seria rebocado para o Porto de Ashdod.

A relatora especial da ONU sobre direitos humanos nos territórios palestinos, Francesca Albanese, apoiou a operação da flotilha e, no domingo, pediu que outros barcos desafiassem o bloqueio de Gaza.

“A jornada de Madleen pode ter terminado, mas a missão não acabou. Todos os portos do Mediterrâneo devem enviar barcos com ajuda e solidariedade para Gaza”, escreveu ela no X.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Ynet e Reuters
Foto: Captura de tela (FDI)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *