Papa faz apelo pela libertação dos reféns
O Papa Leão XIV fez, nesta quarta-feira, um forte apelo à comunidade internacional para pôr fim ao conflito que coloca Israel e o Hamas um contra o outro há quase dois anos, enfatizando a necessidade de um cessar-fogo permanente em Gaza, a libertação imediata de reféns e o acesso seguro à ajuda humanitária para os civis afetados.
Durante sua audiência semanal no Vaticano, o pontífice expressou sua profunda preocupação com o sofrimento causado pela guerra, que deixou milhares de vítimas e uma devastação generalizada na região. “Mais uma vez, faço um forte apelo… pelo fim do conflito na Terra Santa, que causou tanto terror, destruição e morte”, disse ele.
O Papa enfatizou a importância do pleno respeito ao Direito Internacional Humanitário e instou todos os atores envolvidos a priorizarem a proteção da população civil. “Imploro que todos os reféns sejam libertados, que um cessar-fogo permanente seja alcançado, que a entrada segura de ajuda humanitária seja facilitada e que o Direito Internacional Humanitário seja plenamente respeitado”, acrescentou.
Sua mensagem busca pressionar as partes em conflito e a comunidade internacional a encontrarem soluções diplomáticas que garantam uma paz duradoura.
Nos últimos meses, o número de civis deslocados e a crise humanitária em Gaza se intensificaram, gerando um apelo global cada vez mais urgente para interromper a escalada da guerra e garantir assistência médica, alimentos e água potável para os mais necessitados.
O Papa Leão XIV enfatizou que o conflito contínuo não só coloca vidas em risco em Gaza e em Israel, como também ameaça a estabilidade regional e prejudica os esforços humanitários internacionais.
LEIA TAMBÉM
- 27/08/2025 – Catar espera resposta de Israel à proposta de cessar-fogo
- 26/08/2025 – Bloqueios e protestos pela libertação de reféns
- 26/08/2025 – Novas imagens do sequestro de Nimrod Cohen
Sua intervenção ocorre após recentes apelos de líderes mundiais por um acordo de cessar-fogo e a libertação dos reféns, e à crescente pressão diplomática para se chegar a um consenso.
O pontífice concluiu sua mensagem lembrando da responsabilidade moral dos governos e da comunidade internacional de agir com justiça e compaixão: “Que a paz e a reconciliação prevaleçam nesta terra abençoada, e que a dignidade e os direitos de todos os seres humanos sejam respeitados”.
Fonte: Revista Bras.il a partir de Iton Gadol
Foto: Wikimedia Commons