IsraelNotícias

Apoiadores do terrorismo são autores do relatório da “fome”

Uma análise feita por pesquisadores de inteligência de rede (processo conhecido como OSINT – Open source intelligence), mostra que cada vez mais detalhes estão sendo revelados sobre as identidades dos autores do relatório da ONU que alegou que a fome em massa prevalece na Cidade de Gaza.

A alegação foi negada pelas FDI, pelo Coordenador de Atividades Governamentais nos Territórios e pelo próprio primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

O professor Andrew Seal, um dos autores do novo relatório do IPC, professor sênior da University College London, tem sido uma voz anti-Israel há anos, tendo alegado “genocídio” na Faixa de Gaza já em 28 de outubro de 2023, apenas dois dias após o início das manobras terrestres.

Seal também demonstrou apoio à organização terrorista Houthi nos últimos dois anos, alegando que os Houthis estão tentando aplicar a Convenção sobre Genocídio quando atacam navios no mar, e saiu em defesa dos Houthis contra os ataques dos EUA e do Reino Unido, alegando que eles estão “apenas tentando aplicar as decisões da Corte Internacional de Justiça em Haia (CIJ) e impedir o genocídio em Gaza”.

Seal vem defendendo há anos que Israel é um estado de apartheid, como evidenciado por seus tuítes em 2019 e 2021, e compartilha artigos da Al Jazeera sobre novas facções terroristas palestinas.

Em resposta ao vídeo de Razi Hamad, figura importante do Hamas, que prometeu repetir o 7 de outubro, ele respondeu com uma frase que poderia sugerir apoio ou tolerância aos crimes do Hamas. “O governo do Hamas deveria ser removido por causa de retórica extremista e crimes de guerra? Pela mesma lógica, o governo israelense também deveria ser removido”. As informações sobre o professor Andrew Seal foram coletadas pelo pesquisador da internet Eitan Fishberger.

LEIA TAMBÉM

Outra coautora do relatório do IPC é Zeina Jamaluddin, especialista em saúde pública da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres. Jamaluddin compartilhou um tuíte em outubro de 2024 que definia a guerra de Israel contra o Hezbollah como “terrorismo”.

Já no início de novembro de 2023, duas semanas após o início da manobra terrestre, Jamaluddin alertou sobre as consequências da guerra em Gaza, incluindo “os efeitos indiretos da guerra na nutrição, na saúde reprodutiva materna e neonatal, nas doenças infecciosas, nas doenças não transmissíveis e nos resultados de saúde mental”.

Jamaluddin compilou relatórios sobre mortalidade em tempos de guerra, nos quais adotou a versão e os números do Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas. Em dezembro de 2023 (20 meses antes do relatório do CPI sobre a fome em Gaza), ela declarou um período de fome em Gaza: “Pelo menos uma em cada quatro famílias (mais de meio milhão de pessoas) na Faixa de Gaza enfrenta condições de insegurança alimentar aguda e catastrófica (Fase 5 do IPC), caracterizada por carências alimentares extremas e o colapso de seus meios de subsistência”.

Em fevereiro de 2024 (um ano e meio antes da declaração de fome), ela já havia afirmado: “Gaza já enfrenta uma emergência nutricional. À medida que o conflito se intensifica, a desnutrição atingirá níveis catastróficos nunca antes vistos nesta região”. Apenas 9 dias após o massacre, em 16 de outubro de 2023, Jamaluddin tuitou: “Vamos exigir ações urgentes para interromper o ataque em curso a Gaza e suspender o bloqueio. Outra crise terrível se desenrola diante de nós”.

Naquele mesmo dia, Jamaluddin respondeu a uma carta pública de palestrantes palestinos que estavam comemorando, já em 16 de outubro de 2023, uma semana antes da manobra terrestre, o genocídio em Gaza, escrevendo: “Quando, se não agora, iremos ‘descolonizar’?”

Fonte: Revista Bras.il a partir de Kan
Foto: Wikimedia Commons (Andrew Seal) e captura de tela TRT World News (Zeina Jamaluddin)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *