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Catar e Egito esperam concluir proposta de acordo

O Catar e o Egito esperam concluir mais uma formulação de uma proposta de acordo de cessar-fogo e libertação de reféns na próxima semana.

Uma delegação do Hamas supostamente irá ao Egito nesta segunda-feira para tentar retomar as negociações de cessar-fogo, de acordo com o veículo de notícias al-Araby al-Jadeed, sediado em Londres.

A nova proposta surge em meio a discussões sobre a evacuação dos moradores da Cidade de Gaza, que deve levar três meses, incluindo discussões sobre o que pode acontecer durante tal operação.

O anúncio foi feito depois que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu comunicou em uma coletiva de imprensa no domingo que Israel havia sido enganado pelo Hamas durante as negociações do acordo de reféns.

O grupo terrorista, que atualmente mantém 50 israelenses como reféns, exigiu a libertação dos terroristas de Nukhba, garantias internacionais de não retornar aos combates e a retirada completa de Israel da Faixa de Gaza.

O Hamas sequestrou mais de 250 pessoas do sul de Israel durante sua ofensiva em outubro de 2023, na qual terroristas mataram mais de 1.200 pessoas. Cerca de 200 foram libertadas durante acordos anteriores ou recuperadas durante operações das FDI.

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A pressão aumentou contra Israel para acabar com a guerra no enclave palestino, já que organizações internacionais e órgãos liderados pelo Hamas condenaram as ações das FDI na Faixa de Gaza como genocídio, uma acusação negada por Israel.

Ao anunciar planos para depois que o Hamas for removido do poder, Netanyahu disse no domingo que uma administração civil comandará o enclave palestino e se tornará uma zona de segurança desmilitarizada.

Netanyahu também enfatizou a importância de implementar um novo sistema educacional na Faixa de Gaza que não radicalize seus cidadãos a ponto de buscar a destruição de Israel. A administração civil seria aquela “que não educaria seus filhos para o terror, não pagaria terroristas e não lançaria ataques terroristas contra Israel”.

O Hamas se recusa a se desarmar até o estabelecimento de um estado palestino, com Jerusalém como capital, e ameaça tratar quaisquer potências estrangeiras que administrassem Gaza como uma extensão da “ocupação” israelense.

Fonte: Revista Bras.il a partir de The Jerusalem Post
Foto: Chaim Tzach (GPO)

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