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Família de refém anuncia fim dos protestos de sábado à noite

A família de Ran Gvili, um dos dois reféns mortos que ainda estão em Gaza, afirmou que os protestos semanais de sábado à noite, realizados há dois anos na Praça dos Reféns, chegarão ao fim, e serão substituídos por encontros nas tardes de sexta-feira na praça de Tel Aviv.

Com a libertação do corpo de Dror Or, na semana passada, os dois reféns mortos restantes, cujos corpos estão em Gaza, são Ran Gvili e o trabalhador tailandês Sudthisak Rinthalak, cuja família está na Tailândia.

O Fórum de Famílias de Reféns e Pessoas Desaparecidas, organização criada especificamente para apoiar as famílias dos reféns nos últimos dois anos, informou ao The Times of Israel, na semana passada, que iria reduzir drasticamente suas atividades, agora que restam apenas duas famílias para apoiar e um número muito menor de doações para auxiliá-las.

A família Gvili pertence tanto a esse fórum quanto ao Fórum Tikva, de direita, que, com um número menor de famílias de reféns, defendia a pressão militar em Gaza em vez de acordos de cessar-fogo. A família diz estar exausta com a espera, mas que não se deixará abater na luta pelo retorno do filho.

“Chegará o momento de um ato de ação de graças, um ato de encerramento e um momento para agradecer ao povo de Israel”, diz a família. “Por favor, não retirem as bandeiras amarelas, não removam as fotos de Rani das ruas. A luta não acabou, ela está apenas mudando de forma”.

A família convida seus apoiadores a se juntarem a eles, nesta sexta-feira, na Praça dos Reféns para o serviço de Cabalat Shabat, para ouvir sobre seu filho e dar as boas-vindas ao Shabat.

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Gvili, membro da unidade antiterrorista Yasam da polícia, correu para a linha de frente, na manhã de 7 de outubro de 2023, dirigindo-se ao kibutz Alumim sitiado. Ele morreu em combate durante o ataque liderado pelo Hamas, e terroristas levaram seu corpo para Gaza.

A família observou que o corpo de Gvili está detido em Gaza há 787 dias e que Israel não deveria avançar para a segunda fase do acordo de paz para Gaza, enquanto houver pelo menos um refém na Faixa.

“Gostaríamos de lembrar aos mediadores, liderados pelo primeiro-ministro do Catar, que a essência do acordo é o retorno dos reféns”, afirmam os Gvilis. “A organização terrorista Hamas violou o acordo desde o início. O Catar, parceiro do Hamas no massacre de 7 de outubro, não deve procurar desculpas para se esquivar da obrigação do Hamas de devolver o último dos reféns, nem auxiliar a organização a violar o acordo. Rani e Sudthisak não são moeda de troca e não podemos abandoná-los. Eles devem voltar para casa”.

Fonte: Revista Bras.il a partir de The Times of Israel
Foto: Uriel Even Sapir (Fórum das Famílias). Itzik Gvili, pai do refém assassinado Ran Gvili

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