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FDI atacam portos controlados pelos Houthis no Iêmen

As FDI lançaram uma série de ataques aéreos, na noite de domingo, contra alvos no Iêmen controlados pelos rebeldes Houthi, apoiados pelo Irã, chamando a campanha aérea de Operação Bandeira Negra.

Segundo os militares, os ataques tiveram como alvo infraestruturas terroristas importantes nos portos de Hodeidah, As-Salif e Ras Isa, controlados pelos houthis. Outros alvos foram a usina de Ras Khatib e o Galaxy Leader, um navio sequestrado pelos houthis no Mar Vermelho, em 2023, e supostamente reaproveitado para atividades terroristas.

O ministro da Defesa, Israel Katz, emitiu um comunicado, afirmando: “O mesmo destino aguarda o Iêmen e Teerã. Sob a Operação Bandeira Negra, as Forças de Defesa de Israel (FDI) atacaram poderosamente alvos terroristas houthis. Como eu já havia alertado, qualquer um que tentar atingir Israel será atingido, e qualquer mão levantada contra Israel será decepada. Os houthis continuarão a pagar um alto preço por suas ações”.

As FDI já haviam emitido um alerta urgente de evacuação, em árabe, pedindo a todos os presentes nos portos visados que deixassem a área devido aos ataques iminentes.

Os ataques ocorrem após o lançamento contínuo de mísseis do Iêmen em direção a Israel, apesar do cessar-fogo com o Irã, em vigor desde o final de junho. Autoridades israelenses notaram inicialmente uma pausa na atividade houthi, que se acredita estar ligada a uma tentativa anterior de assassinato do chefe militar houthi Mohammed Abdul Karim al-Ghamari, mas notaram uma retomada dos lançamentos nos últimos dias.

Fontes afirmam que al-Ghamari, figura-chave na coordenação entre Houthi e o Irã e chefe do programa de mísseis do grupo, foi gravemente ferido ou morto em um ataque israelense direcionado no mês passado. As FDI acreditam que essa ação pode ter interrompido temporariamente as operações Houthi.

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“O chefe de gabinete dos Houthi veio mastigar qat, e nós o atacamos ali. Isso não é brincadeira”, disse um alto funcionário israelense ao Ynet.

Uma fonte de segurança iemenita acrescentou que al-Ghamari, que também liderou o programa de mísseis Houthi e treinou no Irã, era considerado um dos agentes mais perigosos do grupo. Se eliminado, representaria um golpe significativo tanto para os Houthis quanto para Teerã.

Imagens mostraram forças houthis montando postos de controle e ambulâncias correndo para o local após o ataque que teria como alvo a sede da reunião de al-Ghamari.

Os disparos de mísseis houthis foram retomados após o cessar-fogo. O lançamento mais recente ocorreu na noite de sábado, disparando alarmes nas regiões do Mar Morto e do Deserto da Judeia. As FDI confirmaram posteriormente que o míssil, lançado do Iêmen, havia sido interceptado. O Serviço Nacional de Emergências de Israel informou que não houve vítimas ou danos.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Ynet
Foto: Captura de tela

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