FDI eliminam o segundo em comando do Hamas
Um alto comandante do Hamas, Raad Saad, foi eliminado em um ataque aéreo israelense na Cidade de Gaza na tarde de sábado.
O ataque atingiu um veículo que trafegava pela estrada costeira Rashid, no lado controlado pelo Hamas da linha de cessar-fogo de Gaza, segundo a mídia palestina, que relatou quatro mortos e mais de 20 feridos.
Saad atuou como chefe da unidade de fabricação de armas do Hamas e é considerado o segundo mais importante das Brigadas Izz al-Din al-Qassam.
Segundo o site Axios, Israel não informou aos EUA sobre o ataque. Em um comunicado, as FDI e o Shin Bet afirmaram ter alvejado “um terrorista importante” do Hamas.
O comunicado informou que o terrorista havia se envolvido recentemente em esforços para reabilitar e fabricar armas para a organização. As autoridades de defesa israelenses devem justifica4 a operação às autoridades americanas, que expressaram reservas sobre tais ações, enquadrando-a como uma resposta direta às repetidas violações do cessar-fogo por parte do Hamas, particularmente aos incidentes recentes envolvendo suspeitos que se aproximaram da chamada “linha amarela”.
Saad atuou como comandante da Brigada da Cidade de Gaza do Hamas e, posteriormente, como chefe da divisão de operações do grupo terrorista.
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Ele era, há muito tempo, procurado pelas FDI e foi descrito por analistas como o principal planejador do ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro e autor do chamado documento “Muro de Jericó”, uma estratégia abrangente que mobilizou quase todos os cerca de 40.000 combatentes e recursos do grupo, incluindo unidades de infantaria, equipes de engenharia, tripulações antitanque, defesas aéreas, drones e forças navais.
Mais recentemente, Saad atuou como chefe da unidade de fabricação de armas do Hamas e como adjunto de Izz al-Din Haddad, o comandante da brigada
Saad sobreviveu a várias tentativas de assassinato israelenses durante a guerra, a mais recente delas realizada em junho de 2024. Acredita-se que ele estivesse no Hospital Shifa, na Cidade de Gaza, quando Israel invadiu o centro médico em março daquele ano, embora aparentemente tenha conseguido fugir na ocasião.
“Este crime confirma mais uma vez que a ocupação procura deliberadamente minar o acordo de cessar-fogo e frustrá-lo com violações cada vez mais frequentes”, afirmou o Hamas em comunicado sobre o ataque, sem mencionar Saad.
Fonte: Revista Bras.il a partir de Ynet e The Times of Israel
Foto: Captura de tela em mídias sociais (Cláusula 27a da Lei de Direitos Autorais)

