Hamas exigirá a libertação de chefes terroristas
O Hamas deve exigir a libertação de alguns dos mais notórios terroristas palestinos nas negociações que devem começar no Egito, nesta segunda-feira, para finalizar o retorno de todos os reféns israelenses na primeira fase do plano do presidente dos EUA, Donald Trump, para acabar com a guerra em Gaza.
Citando fontes do Hamas, o Canal 12 informou que entre os terroristas que a organização está exigindo estão algumas das figuras palestinas mais influentes, como Marwan Barghouti, Ahmad Saadat e Abdullah Barghouti,
Marwan Barghouti, chefe do Fatah Tanzim, cumpre cinco penas de prisão perpétua por sua participação no planejamento de três ataques terroristas que mataram cinco israelenses durante a Segunda Intifada.
Ahmad Sa’adat, líder da Frente Popular Marxista-Leninista para a Libertação da Palestina (FPLP), foi condenado em 2008 a 30 anos de prisão por planejar o assassinato do ministro israelense do turismo, Rehavam Ze’evi, em 2001.
Abdullah Barghouti é ex-comandante da ala militar na Samaria. Ele cumpre 67 penas de prisão perpétua, a mais longa pena cumulativa já imposta em Israel, por seu papel em vários atentados mortais no início dos anos 2000.
O Hamas também exigia a libertação de Ibrahim Hamed, que cumpre 45 penas de prisão perpétua por orquestrar os assassinatos de vários israelenses, assim como o comandante do Hamas na Samaria e Judeia durante a Segunda Intifada; Abbas al-Sayed, que orquestrou o atentado de 2002 no Park Hotel em Netanya, no qual 39 israelenses foram mortos; e Hassan Salameh, do Hamas, que cumpre 48 penas de prisão perpétua por planejar vários atentados suicidas.
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O Canal 12 citou uma fonte do Hamas dizendo que o grupo terrorista “não desistirá” de garantir a libertação desses e de outros terroristas condenados à prisão perpétua, mesmo que isso possa prejudicar o acordo.
Atualmente, há 303 presos de segurança cumprindo penas de prisão perpétua em Israel.
Em um outra reportagem, sem citar a fonte, a rede disse que o Hamas também está exigindo que Israel liberte terroristas da força de elite Nukhba do Hamas, que participaram da invasão e massacre do grupo terrorista em 7 de outubro de 2023, uma exigência que Israel tem rejeitado consistentemente.
Paralelamente, o Irã disse que apoia “qualquer iniciativa” que vise garantir a “autodeterminação” do povo palestino, às vésperas das negociações no Egito para encerrar a guerra em Gaza e devolver os reféns do grupo terrorista Hamas.
Teerã, que apoia o Hamas, “sempre apoiou qualquer iniciativa que vise acabar com a limpeza étnica, crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Gaza, e abrir caminho para a realização do direito do povo palestino à autodeterminação”, disse o Ministério do Exterior iraniano em um comunicado.
Fonte: Revista Bras.il a partir de The Times of Israel
Fotos: Wikimedia Commons
Loucura de Israel alimentar estes F.D.P
pela vida toda! Devem votar lei de morte por enforcamento para terroristas com sangue mãos! Assim não teriam que se submeter às exigências do hamas, libertando estes Bargutes da vida
Só estrariam na negociação bandidos capturados por penas menores!