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Hamas rejeita relatório da ONU sobre violência sexual

O Hamas rejeitou um relatório da ONU apresentado na segunda-feira, que alega a prática de violência sexual pelos seus membros em 7 de outubro em Israel, classificando as acusações como “alegações falsas”.

Num comunicado divulgado na terça-feira, o Hamas refutou as conclusões do relatório da representante especial da ONU, Pramila Patten, afirmando que “não documenta qualquer testemunho daquilo que ela chama de vítimas destes casos”.

O relatório, compilado pela missão do Secretário-Geral da ONU sobre violência sexual em conflitos e apresentado na segunda-feira, descreve provas, principalmente circunstanciais, de ataques perpetrados por terroristas em 7 de Outubro, bem como em Gaza após a captura dos reféns.

Liderada por Pramila Patten, a missão regista casos de violação, violação coletiva, violação de cadáveres, mutilação genital, nudez e amarração de cadáveres.

Durante a sua visita aos locais dos ataques, a secretária-geral adjunta da ONU, acompanhada por uma equipe de especialistas em medicina e direito, teve como objetivo recolher fatos e informações sobre as agressões sexuais perpetradas por terroristas do Hamas.

Após revisar as imagens compiladas pelas FDI das atrocidades de 7 de outubro, Patten comentou: “Depois de ver este vídeo, entendi coisas que não entendia antes sobre a escala da catástrofe que ocorreu”.

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O relatório confirma provas de que a violência sexual foi utilizada como arma no ataque de 7 de Outubro e sugere que indivíduos mantidos em cativeiro pelo Hamas em Gaza foram sujeitos a tal violência, potencialmente contínua. Reconhece os desafios em atribuir todos os atos no sul de Israel ao Hamas devido ao tempo e aos recursos limitados, sugerindo o envolvimento de outros grupos ou de civis palestinos.

Como parte da investigação, a equipe de Patten realizou 36 entrevistas aprofundadas e analisou 5.000 fotos e 50 horas de vídeos. O relatório deverá ser revisado por Israel nas próximas semanas, com oportunidade de feedback dentro de uma semana após o recebimento.

Leia aqui o relatório completo da ONU.

Fonte: Revista Bras.il a partir de i24NEWS
Foto: Yiffit Iliaguiav (Ministério do Exterior)

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