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Israel em quarto lugar em expectativa de vida da OCDE

Israel, com uma expectativa de vida de 83,8 anos, subiu para o quarto lugar entre os países da OCDE, revelaram novos dados publicados pelo Ministério da Saúde no domingo. Israel está atrás do Japão (84,1), Suíça (84,3) e Espanha (84).

Isso ocorre apesar do relativamente baixo investimento público em saúde, em comparação com muitos países europeus.

Os dados indicaram um aumento na expectativa de vida de 84,8 para 85,7 anos para as mulheres e de 80,7 para 81,7 anos para os homens, quase um ano a mais do que o estimado em 2023. Esse aumento foi observado apenas em um pequeno número de países, segundo o relatório. Em Israel, isso é considerado uma recuperação dos efeitos da pandemia de COVID-19. Durante esse período, a expectativa de vida local era relativamente moderada.

Segundo o relatório, Israel investe 7,6% do seu PIB em saúde, enquanto na Alemanha o investimento é de 12,3%, na Áustria e na Suíça, de 11,8%, na França, de 11,5%, e na Suécia, de 11,3%. Apesar do baixo valor, o sistema de saúde israelense conseguiu alcançar resultados particularmente bons, destacando a alta eficiência do sistema público.

Um dos números mais impressionantes do relatório diz respeito à taxa de mortalidade infantil em Israel, que é de apenas 2,7 por 100.000 nascimentos, inferior à média dos países da OCDE. Trata-se de uma conquista que, segundo o Ministério da Saúde, reflete investimentos de longo prazo em acessibilidade a testes genéticos, monitoramento da gravidez e orientação parental.

Apesar das diferenças existentes entre os grupos da população, houve uma diminuição consistente na mortalidade infantil por mais de uma década.

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No campo da prevenção de doenças, Israel também apresenta dados encorajadores. O país ocupa o segundo lugar, depois da Suíça, na menor taxa de mortalidade evitável, com apenas 134 mortes por 100.000 habitantes, uma queda acentuada em comparação com as 170 mortes em 2010.

Segundo o Ministério da Saúde, os dados refletem o sucesso do sistema de saúde em combinar prevenção primária, promoção da saúde pública e prestação de atendimento de emergência de qualidade.

O Ministério da Saúde observa que o declínio contínuo da mortalidade também decorre do impressionante desenvolvimento tecnológico no sistema médico de emergência, resultado da acessibilidade aos serviços de emergência e do foco em salvar vidas nos estágios iniciais de um evento médico.

Israel também está entre os países com a menor taxa de mortalidade por doenças cardíacas: apenas 49,4 mortes por 100.000 habitantes. Trata-se de um declínio consistente desde 2015, indicando uma melhora significativa no acesso a tratamentos avançados, na adesão a medicamentos preventivos e nas políticas de nutrição e saúde cardíaca.

De acordo com autoridades do Ministério da Saúde, os dados demonstraram uma cooperação eficaz entre fundos de saúde, hospitais e medicina comunitária, o que levou a uma redução na taxa de eventos cardiovasculares fatais em Israel.

Os dados também mostram que a taxa de vacinação em Israel, especialmente contra o sarampo, permaneceu estável na última década, ultrapassando 90%, semelhante à média dos países da OCDE. Muitos países registraram um declínio significativo na vacinação após a disseminação de teorias da conspiração nas redes sociais, mas em Israel, um alto nível de vacinação foi mantido graças a um amplo programa de vacinação em clínicas comunitárias.

Além das conquistas impressionantes, os dados também revelam um desafio significativo: a taxa de tabagismo em Israel é de 16,1% entre pessoas com 15 anos ou mais, uma taxa alta em comparação com outros países da OCDE. Em Israel, o tabagismo causa aproximadamente 8.000 mortes por ano. Apesar de um declínio moderado na última década, essa é uma tendência instável.

“Israel consegue ter uma das maiores expectativas de vida do mundo, uma taxa de mortalidade infantil e uma taxa de mortalidade por doenças cardíacas que está entre as mais baixas entre os países desenvolvidos”, disse Asher Shalmon, Diretor da Divisão de Relações Internacionais do Ministério da Saúde. “No entanto, além das conquistas, os desafios são claros, desde lidar com as altas taxas de tabagismo até a necessidade de aumentar o investimento em infraestrutura e mão de obra”.

Fonte: Revista Bras.il a partir de The Jerusalem Post
Foto: Canva

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