“Libelo de sangue contra Israel”
O Gabinete do Primeiro Ministro (PMO) emitiu uma declaração mordaz, na tarde de sexta-feira, rejeitando o último relatório da Classificação Integrada da Fase de Segurança Alimentar (IPC) e classificando-o como “uma mentira descarada” e “um libelo de sangue moderno” contra Israel.
“Israel não tem uma política de fome. Israel tem uma política de prevenção da fome”, declarou o comunicado.
De acordo com dados da unidade COGAT do Ministério da Defesa, Israel facilitou a transferência de mais de 101.000 caminhões de ajuda humanitária transportando dois milhões de toneladas de suprimentos humanitários para Gaza desde 7 de outubro, totalizando mais de uma tonelada de ajuda para cada morador de Gaza.
O PMO enfatizou que esse aumento nas entregas humanitárias já reduziu drasticamente os preços dos alimentos. “Hoje, os preços despencaram devido ao aumento da ajuda humanitária de Israel em Gaza. O relatório não diz nada sobre a queda nos preços”, observou o comunicado.
O governo listou o que chamou de “fatos inegáveis” que minam a narrativa do IPC:
– 101.000 caminhões com dois milhões de toneladas de ajuda entraram em Gaza desde 7 de outubro (COGAT, Ministério da Defesa).
– Mais de uma tonelada de ajuda por pessoa foi facilitada (COGAT).
– Dados da ONU/PMA (julho de 2025): Dos 1.012 caminhões de ajuda coletados, apenas 10 chegaram aos armazéns; o restante foi saqueado antes da distribuição.
– Fundação Humanitária de Gaza (GHF): 2,2 milhões de pacotes de ajuda fornecidos, o equivalente a 132 milhões de refeições.
– Cozinhas comunitárias administradas por ONGs com coordenação israelense produzem mais de 400.000 refeições quentes diariamente em 86 cozinhas.
– Na travessia de Kerem Shalom, jornalistas documentaram centenas de paletes de alimentos deixados intocados porque as agências da ONU se recusaram a distribuí-los.
LEIA TAMBÉM
- 22/08/2025 – Israel retomará as negociações com o Hamas
- 21/08/2025 – FDI se preparam para ofensiva em Gaza
- 21/08/2025 – Judia é atacada por agitar bandeira de Israel em Auschwitz
O PMO acusou o IPC de ignorar deliberadamente o roubo de suprimentos humanitários pelo Hamas e os esforços sem precedentes de Israel para sustentar a população civil de Gaza durante a guerra.
“O Hamas rouba ajuda para financiar sua máquina de guerra. Essas foram as causas da escassez temporária, que Israel superou com lançamentos aéreos, entregas marítimas, rotas de transporte seguras e pontos de distribuição da GHF operados por empresas americanas”, afirma o comunicado.
Citando John Spencer, presidente do Departamento de Estudos de Guerra Urbana em West Point, o PMO enfatizou: “Nenhum outro país em guerra fez tanto esforço para alimentar a população civil em território inimigo”.
Acrescentou que “os únicos que estão sendo intencionalmente mortos à fome em Gaza são os reféns israelenses”.
O governo disse que o relatório do IPC dá continuidade a um padrão de deturpação tendenciosa. “Refutar mentiras sempre leva mais tempo do que inventá-las. As invenções do Comitê Intergovernamental logo entrarão em colapso. Já vimos isso antes – grandes veículos de comunicação publicando fotos de crianças com doenças congênitas, como paralisia cerebral, e culpando falsamente Israel pela ‘fome’”, declarou o comunicado.
“Isto não é análise. É um libelo de sangue moderno, que se espalha como fogo em pasto através do preconceito. A história julgará aqueles que o propagam. O IPC precisa acabar com seus padrões dúbios contra o Estado judeu”.
O Gabinete do Primeiro-Ministro reafirmou o duplo compromisso de Israel em garantir que a ajuda chegue aos civis enquanto desmantela a infraestrutura terrorista do Hamas. “Israel continuará a agir com responsabilidade, garantindo que a ajuda chegue aos civis de Gaza enquanto destrói a máquina terrorista do Hamas. A ‘campanha de fome’ orquestrada pelo Hamas não nos impedirá de libertar nossos reféns e eliminar o Hamas”, afirma o comunicado.
Concluiu com um apelo à comunidade internacional: “O mundo civilizado deve exigir duas coisas: a libertação imediata e incondicional de todos os reféns e a verdade”.
Fonte: Revista Bras.il a partir de Israel National News
Foto Israel (X)