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Líderes mundiais condenam ataque do Irã a Israel

Em resposta aos recentes ataques de drones do Irã contra Israel, líderes de todo o mundo emitiram uma forte onda de condenação.

O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, disse que a União Europeia condena veementemente os ataques do Irã a Israel. “Esta é uma escalada sem precedentes e uma grave ameaça à segurança regional”, escreveu Borrell nesta conta X.

O presidente dos EUA, Joe Biden, que regressou mais cedo de uma viagem de fim de semana para monitorar os acontecimentos no Oriente Médio a partir da Casa Branca, reiterou o seu apoio a Israel.

Ele mencionou que convocou uma reunião com sua equipe de segurança nacional para discutir os últimos acontecimentos.

Numa publicação no X, Biden disse: “Acabei de me reunir com a minha equipe de segurança nacional para uma atualização sobre os ataques do Irã contra Israel. O nosso compromisso com a segurança de Israel contra as ameaças do Irã e dos seus representantes é inflexível”.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou à cessação imediata destas hostilidades. “Nem a região nem o mundo podem permitir-se outra guerra”, alertou na sua declaração.

“Estou profundamente alarmado com o perigo muito real de uma escalada devastadora em toda a região. Peço a todas as partes que exerçam a máxima contenção para evitar qualquer ação que possa levar a grandes confrontos militares em múltiplas frentes no Oriente Médio”, afirmou o comunicado.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, disse: “Condeno nos termos mais veementes o ataque imprudente do regime iraniano contra Israel. O Irã demonstrou mais uma vez que pretende semear o caos em seu próprio quintal”, minutos após a notícia do ataque iraniano.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Stephane Sejourne, disse: “A França condena nos termos mais fortes o ataque lançado pelo Irã contra Israel. Ao decidir sobre uma ação tão sem precedentes, o Irã está dando um novo passo nas suas ações desestabilizadoras e correndo o risco de uma escalada militar”.

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O vice-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, mencionou que está em contato próximo com os embaixadores em Teerã e Tel Aviv, acrescentando: “Falamos com o primeiro-ministro e o ministro da Defesa. O governo está preparado para lidar com qualquer cenário”.

O primeiro-ministro em exercício dos Países Baixos, Mark Rutte, disse que a situação no Oriente Médio é muito preocupante, observando: “Hoje cedo, os Países Baixos e outros países enviaram uma mensagem clara ao Irã para parar de atacar Israel”.

“A Holanda condena veementemente o ataque do Irã a Israel. Uma nova escalada deve ser evitada. Continuamos a monitorar a situação de perto”, acrescentou Rutte.

“Condenamos veementemente o ataque em curso, que poderá mergulhar uma região inteira no caos. O Irã e os seus representantes devem parar isto imediatamente. Oferecemos nossa total solidariedade a Israel neste momento” disse a ministra do Exterior da Alemanha, Annalena Baerbock.

Da mesma forma, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disse que a sua nação “condena inequivocamente os ataques aéreos do Irã contra Israel”.

“Apoiamos Israel. Depois de apoiar o ataque brutal do Hamas em 7 de Outubro, as últimas ações do regime iraniano irão desestabilizar ainda mais a região e tornar a paz duradoura mais difícil”, disse Trudeau num comunicado. “Apoiamos o direito de Israel de se defender e ao seu povo destes ataques”.

Na noite deste sábado, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou uma nota oficial em que manifesta preocupação mas não condena o ataque do Irã contra Israel e apela a todos os envolvidos a exercer “máxima contenção”. Por fim, chama a comunidade internacional para unir esforços evitando uma escalada de violência. Leia a íntegra do texto:

“O Governo brasileiro acompanha, com grave preocupação, relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel, deixando em alerta países vizinhos como Jordânia e Síria”.

“Desde o início do conflito em curso na Faixa de Gaza, o Governo brasileiro vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã”.

“O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada”.

“O Governo brasileiro recomenda que não sejam realizadas viagens não essenciais à região e que os nacionais que já estejam naqueles países sigam as orientações divulgadas nos sítios eletrônicos e mídias sociais das embaixadas brasileiras”.

“O Itamaraty vem monitorando a situação dos brasileiros na região, em particular em Israel, Palestina e Líbano desde outubro passado”.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Euronews e Agência Gov
Fotos: Wikimedia Commons

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