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Ministros exigem anexação da Samaria e Judeia

Em carta enviada ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, todos os ministros do Likud pediram, na quarta-feira, que seja aplicada a soberania sobre a Judeia e Samaria, o nome bíblico para a Cisjordânia, antes do início das férias de verão da Knesset, que será perto do final do mês.

“Este é o momento de aprovar no governo uma decisão de aplicar a soberania”, disseram os ministros antes da viagem de Netanyahu a Washington, na próxima semana, onde se encontrará com o presidente dos EUA, Donald Trump. “Após as conquistas históricas do Estado de Israel diante do eixo do mal do Irã e seus simpatizantes, a tarefa deve ser concluída e a ameaça existencial interna deve ser eliminada, para evitar outro massacre no coração do país”.

“A parceria estratégica, o apoio dos EUA e do presidente Donald Trump tornaram este um momento propício para avançar agora e garantir a segurança de Israel por gerações. O massacre de 7 de outubro provou que a doutrina dos blocos de assentamentos e o estabelecimento de um Estado palestino no território remanescente representam um perigo existencial para Israel. É hora da soberania”, escreveram os ministros do Likud, em uma iniciativa formulada pelo Conselho da Judeia e Samaria.

O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, recebeu com satisfação a carta dos ministros do Likud ao primeiro-ministro. “A verdadeira resposta aos inimigos do Estado de Israel é a soberania. Parabenizo os ministros do Likud e assumo o compromisso com o primeiro-ministro: no dia em que ele der a ordem, a Administração dos Assentamentos, sob minha liderança, estará pronta, na prática, para implementar a aplicação da soberania imediatamente. Senhor primeiro-ministro, Am Israel está pronto!”, disse Smotrich.

Mesmo antes da divulgação da carta, o ministro da Justiça, Yariv Levin, apelou à aplicação da soberania sobre a Judeia e Samaria, uma declaração que foi condenada pela Arábia Saudita e pelo Egito.

O Ministério das Relações Exteriores saudita emitiu um comunicado oficial: “A Arábia Saudita condena as declarações da autoridade israelense que pede a imposição da soberania sobre a Cisjordânia, em violação a resoluções internacionais legítimas”.

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Em comunicado sobre as declarações de Levin e os outros ministros do Likud, o Egito afirmou condenar “as declarações de autoridades israelenses que pediram a anexação da Samaria e Judeia e a mais recente declaração do ministro da Justiça, Yariv Levin. O Egito rejeita as violações israelenses na Cisjordânia, as incursões militares, as prisões e a expansão de assentamentos ilegais”. A declaração instou a comunidade internacional a intervir.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Ynet
Foto: Dennis Jarvis (Flickr)

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