O plano de paz de Trump e Netanyahu
Imediatamente após o ataque americano às instalações nucleares do Irã, ocorreu uma ligação entre o presidente dos EUA, Donald Trump, o secretário de Estado, Marco Rubio, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, divulgou hoje o jornal Israel Hayom.
Segundo o jornal, os quatro estavam muito entusiasmados com os resultados da operação dos bombardeiros B-2. Entretanto, a conversa não se ateve apenas ao aspectos operacionais, mas também às medidas que planejam para o futuro.
A intenção do presidente Trump e do primeiro-ministro Netanyahu é firmar rapidamente novos acordos de paz com os países árabes, como parte da expansão dos Acordos de Abraão.
Em termos gerais, foram acordados os seguintes princípios:
a) A guerra em Gaza terminará dentro de duas semanas. Os termos do fim incluirão a entrada de quatro países árabes (incluindo Egito e Emirados Árabes Unidos) para governar a Faixa de Gaza no lugar da organização terrorista Hamas. O que resta da liderança do Hamas será transferida a outros países e, claro, os reféns serão libertados.
b) Vários países em todo o mundo absorverão moradores de Gaza que quiserem emigrar.
c) Os Acordos de Abraão serão expandidos: Síria, Arábia Saudita e países árabes e muçulmanos reconhecerão Israel e estabelecerão relações oficiais com ele.
d) Israel expressará disposição para uma solução futura para o conflito com os palestinos sob o conceito de “dois estados”, condicionado a reformas na Autoridade Palestina.
d) Os EUA reconhecerão a aplicação de alguma soberania israelense na Judeia e Samaria.
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Essa visão ambiciosa foi discutida em uma conversa entre os quatro na madrugada de terça-feira. A intenção é concretizá-la rapidamente, tendo como primeiro passo o fim da guerra em Gaza.
Duas fontes políticas disseram ao jornal Israel Hayom que há forte pressão do presidente americano sobre Netanyahu para encerrar a campanha na Faixa de Gaza. Essa pressão começou antes mesmo da Operação “Am Kalavi” e foi retomada imediatamente após sua conclusão. No entanto, outra fonte afirmou que desconhece tal pressão.
Fonte: Revista Bras.il a partir de Israel Hayom
Foto (ilustrativa): U.S. Environmental Protection Agency US EPA