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O que acontece após a ratificação do acordo

O plano proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para um cessar-fogo e libertação dos reféns foi assinado ao meio-dia no Egito e entrará em vigor após o governo israelense ratificá-lo em uma votação marcada para as 20h (horário de Israel) desta quinta-feira.

Assim que o governo israelense ratificar oficialmente o acordo, as FDI começarão a retirar suas tropas da Faixa de Gaza.

Espera-se que as FDI se retirem para as linhas de implantação acordadas dentro de 24 horas, permitindo que o exército mantenha o controle de pouco mais da metade (53%) do território da Faixa, a maior parte do qual fica fora das áreas urbanas.

Após a retirada, as FDI controlarão uma zona de segurança ao longo de toda a fronteira de Gaza, incluindo o Corredor da Filadélfia (a área de fronteira entre o Egito e Gaza), juntamente com Beit Hanoun e Beit Lahiya no extremo norte da Faixa, uma cordilheira na periferia leste da Cidade de Gaza e grandes áreas de Rafah e Khan Younis no sul de Gaza.

Dentro de 72 horas após a retirada das FDI, o Hamas planeja libertar os 48 reféns que mantém presos, começando pelos 20 que se acredita ainda estarem vivos. O grupo terrorista já havia informado a mediadores que desconhece a localização de alguns dos corpos dos reféns mortos, o que poderia atrasar sua libertação.

O Hamas entregará os reféns vivos a representantes da Cruz Vermelha sem cerimônia de libertação. A Cruz Vermelha os entregará então às tropas das FDI que aguardam em Gaza.

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Os reféns serão escoltados para fora de Gaza até a base militar de Reim, perto da fronteira, para uma verificação inicial de saúde física e mental. Alguns parentes dos reféns deverão aguardar seus entes queridos nas instalações de Reim.

As FDI dizem que estão preparadas para providenciar a recepção simultânea de todos os 20 reféns vivos se o Hamas decidir libertá-los todos de uma vez.

Os reféns e suas famílias serão então transferidos para hospitais no centro de Israel para tratamento adicional e reunião com outros familiares.

Os reféns que precisarem de atenção médica imediata serão levados de avião para o Hospital Soroka, em Beer Sheva, sem passar pelas instalações de Reim.

Os corpos dos reféns mortos serão recebidos pelas tropas em Gaza, onde será realizada uma pequena cerimônia em sua homenagem, presidida por um rabino militar. Os caixões também serão examinados “por razões de segurança”, segundo as FDI.

Os caixões contendo reféns civis serão transferidos para o Instituto Forense de Abu Kabir para identificação, o que pode levar até dois dias. Os corpos dos soldados mortos serão transferidos para a base Shura das FDI para identificação.

Ainda segundo o acordo, serão libertados 250 presos de segurança e 1.700 moradores da Faixa de Gaza, entre eles 22 menores de 18 anos, que não estavam envolvidos nos eventos de 7 de outubro e foram presos após o massacre e serão devolvidos 360 corpos de terroristas. A devolução dos corpos de Yahya e Muhammad Sinwar não faz parte do acordo.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Iton Gadol
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