Segunda onda de violência em Amsterdam
A violência explodiu nas ruas de Amsterdam na noite desta segunda-feira, na segunda onda de ataques antissemitas a atingir a capital holandesa, de acordo com relatos da mídia local.
Um dos trens da cidade foi incendiado por manifestantes vestidos de preto e armados com fogos de artifício, de acordo com o jornal De Telegraaf.
Os manifestantes jogaram destroços e gritaram “Kanker Joden” (judeus cancerosos), um xingamento usado para significar “f*** os judeus”.
Os manifestantes incendiaram um trem nos subúrbios da cidade e entraram em confronto com a polícia no início do dia.
Um porta-voz da polícia disse que um trem na parte oeste de Amsterdam teve as janelas quebradas e pegou fogo, provavelmente causado por fogos de artifício atirados. Ninguém ficou ferido no incidente, pois o trem estava vazio, disse o porta-voz.
Homens mascarados perambulavam pelas ruas gritando “Palestina Livre”. O De Telegraaf relatou que jornalistas testemunharam um homem sendo arrancado de sua bicicleta e espancado pelos manifestantes. Mais tarde, foi relatado que veículos particulares e bicicletas foram destruídos.
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O líder de direita do país, Geert Wilders, divulgou um vídeo no qual diz que os manifestantes também gritavam “Kanker Joden” (judeus são um câncer), enquanto causavam explosões dentro do trem. Em outro post no X, Wilders escreveu: “Depois da caça aos judeus, agora a intifada”.
O primeiro-ministro dos Países Baixos, Dick Schoff, anunciou que pretende revogar os passaportes holandeses dos titulares de passaporte duplo que praticam o antissemitismo. “O que aconteceu na noite entre quinta e sexta-feira foi puro antissemitismo por parte de jovens de famílias de imigrantes”, disse Sakoff.
A polícia holandesa prendeu mais cinco pessoas por suspeita de envolvimento em ataques a torcedores israelenses na semana passada. Os suspeitos são homens com idades entre 18 e 37 anos e que vivem na Holanda.
Fonte: Revista Bras.il a partir de The Jerusalem Post e Kan
Foto: Captura de tela X