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Terroristas de Sydney treinaram nas Filipinas

Autoridades de segurança da Austrália confirmaram que Sajid e Naveed Akram viajaram para as Filipinas no início de novembro e passaram por um “treinamento de estilo militar”, antes de realizarem o horrível massacre no qual assassinaram 15 pessoas durante uma celebração de Chanucá na praia de Bondi,

Segundo um alto funcionário da segurança, os dois voaram para Manila e seguiram para o sul, até a região de Mindanao, no sul das Filipinas, onde receberam treinamento militar. Eles retornaram à Austrália no final de novembro, apenas algumas semanas antes do ataque do último domingo.

A rede australiana ABC acrescentou que o sul das Filipinas tem sido um foco de militantes islâmicos desde o início da década de 1990, quando campos de treinamento terrorista que antes estavam localizados na área da fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão foram restabelecidos em Mindanao.

A agência de segurança australiana ASIO já havia interrogado Naveed Akram, de 24 anos, em 2019, por suas ligações com membros de uma célula terrorista do ISIS em Sydney. Uma fonte de segurança de alto escalão afirmou que, na época, quando tinha 18 anos, Naveed demonstrou “indícios de intenção” e conexões preocupantes, mas decidiu-se não prosseguir com a investigação.

O primeiro-ministro Anthony Albanese disse ao programa “7:30”, na segunda-feira, que a ASIO não encontrou “nenhuma evidência”, em uma investigação de seis meses, de que pai ou filho tivessem sido radicalizados. Nenhum dos dois estava em listas de vigilância antiterrorista antes do ataque, e Sajid possuía uma licença válida para porte de armas, não tendo tido o acesso a uma arma negado.

Os investigadores encontraram duas bandeiras do Estado Islâmico no veículo dos terroristas no local do ataque e acreditam que os dois juraram lealdade à organização terrorista. Eles estão agora examinando as ligações da família Akram a uma rede jihadista internacional, incluindo ligações a um conhecido líder espiritual jihadista e a um recrutador de jovens já condenado.

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O secretário do Interior, Tony Burke, foi questionado hoje se a viagem dos dois homens às Filipinas havia chamado a atenção das agências de segurança, mas ele evitou uma resposta direta, dizendo que, desde a investigação de 2019, houve uma “mudança radical no perfil de risco” de Naveed Akram.

Albanese rejeitou a alegação do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de que o reconhecimento de um estado palestino alimenta o ódio aos judeus: “A maior parte do mundo apoia a solução de dois estados. Meu papel é unir a nação e acolher a comunidade judaica neste momento difícil”.

Fonte: Revista Bras.il a partir de JDN
Foto: Redes Sociais

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