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Trump diz que reféns vivos são 21. Israel fala em 24

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que o número de reféns vivos em Gaza caiu de 24 para 21. Israel ainda não confirmou publicamente esse número atualizado, mas, na semana passada, a esposa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Sara, disse diante de repórteres que o número era inferior a 24.

Os comentários enfureceram as famílias dos reféns, que não haviam sido atualizadas sobre o assunto.

Dois dias depois, Trump repetiu a revelação de que menos de 24 reféns ainda estavam vivos em Gaza, mas não deu um número específico.

Falando, na terça-feira, a repórteres no Salão Oval, Trump disse: “Até hoje, são 21 que ainda estão vivos. Três morreram”.

Em um comunicado oficial, Gal Hirsch, coordenador do governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para cidadãos desaparecidos e sequestrados, afirmou que “24 deles estão na lista de reféns vivos”.

Uma fonte familiarizada com o assunto disse ao The Times of Israel que a discrepância pode ser devido ao fato de que mesmo que Israel tenha informações de que certos reféns não estão mais vivos ou que ainda não tenha obtido nenhum sinal de vida deles desde o sequestro, suas mortes não foram definitivamente confirmadas.

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Hirsch tuitou que o Hamas mantém atualmente 59 reféns,  24 dos quais estão na lista de reféns vivos e 35 dos quais estão na lista de reféns cujas mortes foram oficialmente confirmadas. Dos 59 reféns, cinco são estrangeiros, diz Hirsch.

Em meio à revolta das famílias dos reféns ao saberem desses números pela mídia, Hirsch insistiu que seu gabinete mantem contato regular com as famílias dos reféns e está sempre disponível para atualizações e esclarecimentos.

Sobre as promessas dos Houthis de continuar os ataques contra Israel, apesar de terem concordado em interromper os ataques a navios americanos no Mar Vermelho, o presidente Trump disse aos repórteres: “Discutirei isso se algo acontecer”.

Questionado se houve algum progresso nas negociações sobre os reféns e se ele conversou com o primeiro-ministro Netanyahu sobre o plano de Israel de reocupar toda a Faixa de Gaza, Trump evitou responder diretamente, preferindo focar no Irã. “Este é realmente um momento crucial para o Irã”, disse ele, instando o Irã a concordar com um acordo nuclear com os EUA.

Trump reiterou que não se pode permitir que o Irã tenha uma arma nuclear e alertou sobre grandes repercussões se o país não chegar a um acordo com os EUA.

Sobre a viagem ao Oriente Médio que fará na próxima semana, o presidente dos EUA, disse que não planeja parar em Israel. “Não planejamos parar em Israel. Faremos isso em algum momento, mas não nesta viagem”, disse ele a repórteres no Salão Oval durante a cerimônia de posse de Steve Witkoff como seu enviado especial para o Oriente Médio.

Trump partirá para a Arábia Saudita na segunda-feira antes de fazer escalas no Catar e nos Emirados Árabes Unidos.

Fonte: Revista Bras.il a partir de The Times of Israel
Fotos: Wikimedia Commons

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