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Vídeo mostra reféns acendendo velas de chanucá

Imagens obtidas pelas FDI, durante uma operação em Rafah, mostram, pela primeira vez, os seis reféns – Hersh Goldberg-Polin, 23 anos, Eden Yerushalmi, 24, Ori Danino, 25, Alex Lobanov, 32, Carmel Gat, 40, e Almog Sarusi, 27 – que foram assassinados no interior de um túnel em Gaza, por terroristas do Hamas, em agosto de 2024, acendendo velas de chanucá num momento comovente em dezembro de 2023.

Danino aparece acendendo pequenas velas equilibradas em copinhos de papel enquanto o grupo canta Shehecheyanu, a bênção proferida ao se alcançar um momento especial. Após acenderem as velas da primeira noite, o grupo cantou diversas canções da festa.

Ao fundo, ouve-se um deles dizendo, “tocando no espírito do chanucá, hein?”. Em outra gravação, ouve-se um dos reféns dizendo: “façam um pedido, amigos. Velas são tempo”. Outro refém responde: “fazer pedidos é sempre bom”. Quando um deles pondera em voz alta sobre um pedido feito no ano passado e pergunta, “se realizou? Já faz um ano”, ela responde: “Sim, se realizou”, e ele retruca: “Que todos os seus pedidos se realizem para o bem”.

As imagens também incluem outros momentos comoventes, nos quais os reféns pedem ao terrorista que acenda uma vela para eles, com uma explicação haláchica de que é proibido usar velas da menorá para iluminação. Em outro momento, eles são vistos comendo um donut e brincando, “o donut do Roladin”.

“Acender as velas de chanucá naquele lugar escuro captura a essência do espírito judaico: a luz prevalecendo sobre as trevas”, disseram as famílias dos seis em um comunicado publicado pelo Fórum de Famílias de Reféns e Pessoas Desaparecidas.

“O Hamas filmou esses vídeos como propaganda, mas a humanidade dos seis jovens transparece nessas imagens. É mais forte do que a de qualquer organização terrorista”, continuou o comunicado. “Esses vídeos testemunham o mal e o fracasso. Eles foram capturados vivos, sobreviveram ao cativeiro e deveriam ter voltado para casa vivos”.

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Juntamente com o vídeo da cerimônia de acendimento das velas de chanucá, o fórum divulgou cerca de 20 outros vídeos e fotografias dos seis sequestrados.

Embora os vídeos tenham sido filmados por terroristas do Hamas, provavelmente para fins de propaganda, o material é diferente de outros vídeos divulgados durante a guerra, que mostram reféns lendo declarações evidentemente ditadas por seus captores.

Outras imagens mostram os seis jogando de cartas fazendo a contagem regressiva para o Ano Novo e cortando o cabelo uns dos outros, caminhando pelos túneis de Rafah, e Gat dizendo a um terrorista do Hamas que Sarusi precisava de tratamento médico “profissional”.

“Estamos apelando a todas as famílias em Israel”, continuava o comunicado, “Quando se reunirem para acender as velas de chanucá, lembrem-se de nossos entes queridos e de todas as famílias de soldados, feridos, reféns, assassinados e caídos que nunca mais acenderão velas juntos, famílias que esperam por respostas há quase 800 dias”.

“Jamais perdoaremos e jamais esqueceremos como nossos reféns foram tratados pelo Hamas em Gaza”, escreveu o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, em uma publicação no X após a divulgação das imagens.

Na tarde de 31 de agosto de 2024, as tropas das FDI localizaram os seis reféns no túnel subterrâneo. Os reféns estavam mortos e apresentavam sinais de ferimentos a bala em seus corpos.

De acordo com o laudo anatomopatológico, a data estimada do assassinato dos seis reféns foi 29 de agosto de 2024. As tropas das FDI descobriram o túnel onde os seis corpos foram encontrados em 30 de agosto de 2024.

Fonte: Revista Bras.il a partir de FDI, Israel National News w The Jerusalem Post
Fotos: Cortesia

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