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A indústria do ódio dos palestinos

Por David S. Moran

Os palestinos, que tanto dependem da ajuda israelense, fazem questão de se auto destruir. Desde os acordos de paz, assinados em 1994, e mesmo antes disso, os chamados palestinos nada construíram, só destruíram e continuam destruir. Desculpe, construíram sim, organizações terroristas que sequestraram aviões em pleno ar e os destruíram no deserto da Jordânia, colocaram bombas nas bagagens de tímidas passageiras, para explodi-las em pleno voo. Invadiam conferências para sequestrar personagens importantes e libertá-los a troco de alto resgate.

O mundo ocidental, viciado em petróleo dos irmãos árabes, geralmente atendia às demandas palestinas e até agiam contra o Estado de Israel.

Nesta terça-feira (16) em entrevista coletiva do chanceler alemão, Olaf Scholz com o líder palestino, Mahmoud Abbas em Berlim, foi perguntado se está disposto a pedir desculpas pela chacina cometida por palestinos na Olimpíada de Munique em 1972, quando 11 atletas israelenses e um policial alemão foram assassinados por terroristas palestinos. Mahmoud Abbas deixou todos atônitos respondendo que não se desculpa e que Israel cometeu 50 Holocaustos em palestinos e exigiu o fim da ocupação israelense e do “apartheid”. O chanceler alemão ficou atônito, ante esta declaração e o porta voz alemão encerrou a coletiva.

Horas depois, o chanceler alemão criticou as palavras do presidente da Autoridade Palestina, Abbas, e sua recusa de pedir perdão pela chacina palestina. Scholz disse: “para nós, alemães, nada se compara a Shoa, o Holocausto, e é inaceitável Abbas falar assim e tenho nojo de suas palavras”. Vale a pena lembrar, que Abbas escreveu uma tese de doutorado (?) em 1983, em Moscou, desmentindo o Holocausto e dizendo que foi complô dos sionistas com os nazistas. Políticos alemães da direita, centro e esquerda criticaram duramente as palavras de Abbas contra Israel. Sob tanta pressão, Abbas se retraiu e disse que Israel comete massacres contra os palestinos.

A Autoridade Palestina que depende muito de Israel, país pressionado pelo mundo a ajudar uma entidade que quer destruí-lo, sempre age para espalhar ódio contra o Estado Judeu. Alguns exemplos recentes: Abbas em telefonema ao Papa Francisco (12/7), reclamou que Israel está atacando a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém e a Mesquita de Al Aqsa, fatos que não aconteceram. O Primeiro-Ministro Palestino, Mohammed Shtayyeh, na Conferência do Clima, na ONU, acusou Israel de poluir o meio ambiente na região da AP. O conselheiro próximo do Abbas, para assuntos religiosos, Mahmoud al Habbash, disse recentemente: “O muro das Lamentações e a área que o cerca é de propriedade só dos muçulmanos e, como a Mesquita de Al Aqsa, ninguém tem direito a nenhum centímetro aí, a não ser os muçulmanos”.

Estas e outras acusações sem fundamento podem ser feitas pelas autoridades palestinas, pois recebem apoio de ONG’S e órgãos da ONU, que muitas vezes o fazem por temer os palestinos ou mesmo por antissemitismo, que atualmente é identificado por antissionismo. Em relatório recentemente publicado pelo Ministério do Exterior israelense, a Amnesty (Anistia Internacional) é acusada de ser “inimiga de Israel, ao lado do Irã e da Hizballah”. Esta organização age contra Israel e o diretor de divulgação da Amnesty, Kristyan Benedict de Londres anunciou que lançaram novas camisetas contra o apartheid israelense. Mostrou-as com inscrições “Termine a discriminação israelense” “que é crime contra a Humanidade”. (Israel Hayom,15/8).

Segundo o jurista israelense, Alan Baker, que foi o Conselheiro Jurídico do Ministério do Exterior e Embaixador no Canadá e também representante israelense no Gabinete Jurídico da ONU: “O Conselho de Direitos Humanos da ONU foi transformado num órgão hostil ao Estado de Israel. Este órgão está fixado na hostilidade ao país. Israel é o único país a quem o Conselho dedica sessão especial” (Israel Hashavua, 4/8/21).

A ONU, através de várias organizações, financia atividades contra Israel e apoiadores do movimento de boicote a Israel, o BDS. Entre os anos 2016 e 2020, a ONU financiou 19 organizações palestinas com pelo menos 40 milhões de dólares, para apoiar a BDS. Aliás, só os palestinos tem o privilégio de ter órgão que só lida com seus refugiados, a UNRWA. Os refugiados do mundo todo são tratados pela UNCRA. Porque este privilégio? Na UNCRA os refugiados tem tratamento só dois anos, os palestinos passam a sua condição de refugiados de geração a geração.

Sob as dependências e escolas da UNRWA, os terroristas escondem-se e escondem farto arsenal, pondo em risco os civis. Nas suas escolas ensinam o ódio e o radicalismo. Um novo estudo do IMPACT-se, instituto que revê livros escolares no mundo todo e incentiva a paz e tolerância, pesquisou mais de 10.000 páginas em livros escolares da Autoridade Palestina e da UNRWA e achou que há muito extremismo e incentivo a Jihad, violência e antissemitismo. Muitos educadores que escrevem este currículo escolar recebem seu salário da União Europeia. (Yediot Ahronot, 12/4/22). Segundo os acordos entre Israel e os palestinos, estes são obrigados a parar estes incitamentos. Mas, infelizmente os palestinos só sabem destruir e chorar. Destroem sítios arqueológicos para apagar vestígios de presença judaica no passado, inventam falsidades e mentiras sobre o Holocausto. E quando há alguém da ONU, como a Sara Muscroft, que é a chefe do Órgão Coordenador dos Assuntos Humanitários em Gaza e na Cisjordânia (OCHA), que critica a Jihad Islâmica, logo é demitida. A Sra. Muscroft é inglesa e serve os palestinos há mais de 20 anos. Seu “crime” foi tuitar, logo após o cessar fogo na Operação Amanhecer, que “estou aliviada em ver o fim do lançamento de misseis que impactam ambos, os civis palestinos e os civis israelenses…”. Ela criticou os lançamentos indiscriminados de mísseis do Jihad Islâmico de Gaza contra cidades em Israel (The Jewish Chronicle, 15/8/22). Ela foi demitida por pressão palestina e o Secretário Geral da ONU, Guterres a readmitiu pela pressão israelense e pelo bom senso.

Mesmo sabendo que a corrida nuclear iraniana representa uma ameaça ao mundo inteiro e não só a Israel, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), teve medo de condenar e agir contra o país dos aiatolás. Só depois de dois anos, o Conselho dos Diretores da AIEA, composta de 35 países, finalmente condenou o Irã por falta de cooperação e transparência nas suas atividades. Agora, até parece que Biden está disposto a retornar e fazer um novo acordo com o Irã. Pelo passado recente, devia saber que a probabilidade de o cumprir é muito baixa.

Conclusão

Apesar de a Autoridade Palestina depender de Israel, seu governo não poupa mentir e espalhar difamações de Israel, entre o seu povo e também pelo mundo. O interessante é que a esquerda festiva que apoia os palestinos e que acredita em direitos humanos, liberdade de expressão, igualdade entre os sexos, voto livre e democracia, defende aqueles que são contra toda a sua filosofia e suas crenças.

Na semana que vem a parte 2: A AP, Mahmoud Abbas e as liberdades dos palestinos.

Foto: Ayah (Pixabay)

One thought on “A indústria do ódio dos palestinos

  • Izaquiel Gielman

    O artigo de David Moran está fantástico.
    Mostra que Israel faz suas mitzvot com relação ao povo palestino, de forma incondicional, sem nada esperar em contrapartida. Porque de outra forma, não haveria condições de suportar fanáticos sanguinários, mentirosos contumazes, sociopatas donos da verdade e outros que tais ao longo de todos estes anos.
    Am Israel Chai !!!

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