Campanha pede soberania sobre Judeia, Samaria e Gaza

O Movimento pela Soberania lançou uma nova campanha pública com o slogan “Soberania – Um Consenso Nacional”, visando destacar o que seria o amplo apoio à aplicação da soberania israelense sobre a Judeia, Samaria e Gaza.

A campanha foi lançada em Kiryat Gat, onde ativistas colocaram cartazes em hebraico e inglês com os dizeres “Soberania – Consenso Nacional” na cerca da base militar dos Estados Unidos localizada na cidade. Centenas de outdoors também estão sendo instalados ao longo de rodovias e vias centrais como parte da campanha.

As líderes do movimento, Yehudit Katsover e Nadia Matar, explicaram o momento da campanha fazendo referência ao “Acordo de 20 Pontos” do presidente Donald Trump, que, segundo elas, “representa um grave perigo para o futuro de Israel, minando sua soberania e abrindo caminho para o estabelecimento de um estado terrorista no coração do país”.

“A soberania não é uma questão de política ou diplomacia”, disseram Katsover e Matar. “É uma necessidade existencial para a segurança contínua e o futuro do Estado de Israel”.

Elas acrescentaram: “Apesar da nossa decepção com as recentes declarações do presidente americano rejeitando a ideia de soberania e com a resposta comedida do primeiro-ministro, isso não diminui a importância central da soberania para o Estado de Israel e o povo judeu”.

Segundo o movimento, a maioria dos ministros reconhece que o controle concreto do território é mais valioso do que promessas diplomáticas. Como afirmou o ministro Eli Cohen: “Se tivermos que escolher entre a normalização das relações com a Arábia Saudita ou a soberania, eu escolho a soberania”.

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Katsover e Matar enfatizaram: “A aplicação da soberania é uma expressão prática e essencial do direito histórico e moral do povo judeu à sua terra, e uma concretização do sonho e da visão sionista”.

Eles observaram ainda: “De acordo com o direito internacional e as resoluções da Conferência de San Remo de 1920, Israel detém todos os direitos legais e históricos para exercer soberania completa sobre toda a Judeia, Samaria e Gaza”.

“A busca pela soberania hoje reflete um amplo consenso nacional”, afirmaram. “Votações recentes na Knesset demonstram que mais de 70 membros apoiaram a aplicação do princípio da soberania, enquanto mais de 80 se opuseram firmemente a qualquer iniciativa política que obrigasse Israel a criar um Estado palestino”.

Katsover e Matar afirmaram: “A oposição do presidente americano surge de considerações que diferem daquelas do Estado de Israel e do povo judeu. Como uma administração amiga que preza os valores democráticos, esperamos que os Estados Unidos respeitem a vontade da maioria israelense”.

Eles também lembraram que administrações americanas anteriores inicialmente se opuseram a importantes decisões israelenses. “Rejeitaram a soberania sobre Jerusalém Oriental e as Colinas de Golan, opuseram-se ao bombardeio do reator nuclear do Iraque e protestaram contra operações militares como a Espada de Ferro. No entanto, com o tempo, a liderança americana passou a reconhecer a sabedoria e a necessidade dessas ações”.

“Hoje, com a intensificação da pressão internacional sobre Israel, instando-o a render-se e permitir a criação de um Estado palestino, e com a Europa alinhando-se aos ditames do terrorismo árabe, nossa responsabilidade é clara”, disseram Katsover e Matar. “Devemos manter-nos firmes na defesa da segurança e do futuro do povo de Israel, mesmo diante de pressões de aliados”.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Israel National News
Foto: Movimento pela Soberania (Cortesia)