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Cancelamento de voos para Israel continuam

No fim de semana, várias grandes companhias aéreas anunciaram a extensão das suspensões de voos.

Inicialmente, as companhias aéreas estrangeiras suspenderam voos para Israel por curtos períodos de um ou dois dias, enquanto acompanhavam a situação diariamente, mas a lista de companhias aéreas que optam por suspensões de longo prazo está aumentando.

Cerca de 600 a 700 voos foram cancelados desde o último domingo, o que representa cerca de 24% dos voos internacionais no Aeroporto Ben Gurion. 25 companhias aéreas permanecem ativas, das quais três são israelenses (El Al, Israir e Arkia), que operam quase 70% dos voos diários do Aeroporto Ben Gurion, além da Air Haifa, que voava para o exterior a partir do Aeroporto de Haifa.

El Al, Israir e Arkia operam, juntas, 218 dos 314 voos programados para hoje no Aeroporto Ben Gurion, uma participação de 69% na atividade diária. A El Al lidera com 132 voos, seguida pela Israir com 51 voos e pela Arkia com 35.

As companhias aéreas estrangeiras que demonstram relativa estabilidade na crise atual também apresentam volumes significativos de atividade, mas ainda estão longe de ser uma concorrência capaz de compensar a ausência das grandes empresas. Por exemplo, a FlyDubai operará 17 voos hoje, a Blue Bird Airways operará 16 e a Tus Airways, juntamente com a Etihad, deverá operar sete voos cada. Portanto, atualmente, o país estrangeiro que opera o maior número de voos são os Emirados Árabes Unidos, com a FlyDubai e a Etihad.

A redução no número de voos também se reflete no tráfego de passageiros. Dados da Autoridade Aeroportuária de Israel mostram que, na última semana, houve um declínio drástico: a média de cerca de 60.000 passageiros por dia, registrada antes do ataque com mísseis ao Aeroporto Ben Gurion, caiu para apenas 50.000.

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No total, 19 companhias aéreas estrangeiras anunciaram cancelamentos de voos para Israel. Entre as que anunciaram uma extensão significativa está o Grupo Lufthansa (Lufthansa, Swiss, Austrian Airlines, Brussels Airlines e EuroWings), o maior e mais influente grupo aéreo do mundo, que não retomará os voos até 19 de maio.

A Air India, a única companhia aérea que opera uma rota direta entre Israel e a Índia, suspendeu os voos até 25 de maio.

As companhias aéreas americanas Delta e United suspenderam os voos até 20 de maio, o que deixa a El Al e a Arkia sozinhas nas rotas entre Israel e os EUA.

A Iberia não retomará os voos até 1º de junho e a British Airways não retomará os voos até 15 de junho. Outras companhias aéreas que suspenderam voos são: Air France e Transavia, que devem retomar os voos em 14 de maio; Wizz Air, que deve retomar os voos em 15 de maio; Aegean, que deve retomar os voos em 17 de maio; Lot, que deve retomar os voos em 19 de maio; ITA, que deve retomar os voos em 20 de maio; e Ryanair, que deve retomar os voos em 22 de maio.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Globes
Foto: Canva

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