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FDI mostram evidências de que não atacou zona segura

O porta-voz das FDI, contra-almirante Daniel Hagari, fez um atualização, na tarde desta terça-feira, em inglês, sobre a guerra entre Israel e a organização terrorista Hamas e o ataque aéreo na área de Rafah, no domingo, no qual 30 pessoas teriam sido mortas.

“No domingo, eliminamos terroristas importantes do Hamas num ataque direcionado, num complexo usado pelo Hamas em Rafah. O ataque baseou-se em informações precisas que indicavam que estes terroristas, responsáveis pela orquestração e execução de ataques terroristas contra israelenses, se reuniam dentro desta estrutura que visamos”, diz Hagari.

“Infelizmente, após o ataque, devido a circunstâncias imprevistas, um incêndio começou, ceifando a vida de civis de Gaza nas proximidades. Apesar dos nossos esforços para minimizar as vítimas civis durante o ataque, o incêndio que eclodiu foi inesperado e não intencional”, continua ele.

Mostrando imagens do local, Hagari disse que as FDI “miraram uma estrutura fechada longe da área da tenda. Não há tendas nas imediações”.

“Ao contrário dos relatos, realizamos o ataque fora da área que designamos como área humanitária e convocamos os civis para evacuarem. Nosso ataque ocorreu a mais de um quilômetro e meio da área humanitária de al-Mawasi, o que chamamos de zona mais segura”, diz ele.

“O ataque foi realizado utilizando duas munições com pequenas ogivas, adequadas para este ataque direcionado. Estamos falando de munições com 17 quilos de material explosivo”, diz Hagari, acrescentando que “esta é a menor munição que nossos jatos podem usar”.

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“Após este ataque, iniciou-se um grande incêndio, por motivos ainda a serem investigados. A nossa munição por si só não poderia ter desencadeado um incêndio desta dimensão”, continuou ele.

“Nossa investigação busca determinar o que pode ter causado o início de um incêndio tão grande. Estamos analisando todas as possibilidades, incluindo a opção de que armas armazenadas num complexo próximo do nosso alvo, que não conhecíamos, possam ter-se inflamado como resultado do ataque”, diz ele.

“Deve-se notar que o Hamas opera nesta área desde 7 de outubro”, diz Hagari, mostrando outra imagem que mostra os lançadores de foguetes do Hamas a 43 metros do local visado. “O Hamas disparou foguetes destes lançadores contra Israel durante o massacre de 7 de outubro”, diz Hagari.

Hagari disse que as FDI também estão analisando “imagens documentadas pelos moradores de Gaza na noite do ataque, postadas nas redes sociais, que pareciam mostrar explosões secundárias, indicando que pode ter havido armas na área”.

“A inteligência interceptou algumas chamadas telefônicas que reforçam esta preocupação, levantando a possibilidade de que armas armazenadas num complexo próximo tenham incendiado”, diz ele, antes de transmitir uma dessas chamadas em que os habitantes de Gaza discutem a explosão.

“Estamos trabalhando para verificar a causa do incêndio. Ainda é muito cedo para ser determinado. Mesmo quando descobrirmos a causa do incêndio que eclodiu, isso não tornará a situação menos trágica”, diz Hagari.

“Tomamos uma série de medidas antes do ataque para evitar vítimas civis. Vigilância aérea, utilizando munições específicas para minimizar danos colaterais, atrasando o ataque para avaliar melhor a presença civil, e outros meios”, continuou.

Hagari prometeu que a investigação será “rápida, abrangente e transparente”.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Israel National News w The Times of Israel
Foto: FDI

Um comentário sobre “FDI mostram evidências de que não atacou zona segura

  • Leandro Nogueira Salgado Filho

    O Estado de Israel não tem por objetivo matar civis ou refugiados. Os ataques são direcionados contra os terroristas genocidas do Hamas, estes que por vezes assassinam os próprios palestinos em Gaza, desde que isso sirva ao propósito de exterminar todo o povo judeu!

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