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FDI recuperam corpo de refém assassinado no cativeiro

As FDI recuperaram o corpo do refém Elad Katzir, detido em Gaza, e entregaram à família neste sábado, meses depois de ele ter aparecido vivo em dois vídeos do Hamas.

As FDI disseram que Katzir foi “assassinado em cativeiro pela Jihad Islâmica Palestina”. A operação de recuperação do corpo foi realizada pela Brigada de Comando, seguindo informações fornecidas pela agência de segurança Shin Bet e pela Diretoria de Inteligência Militar das FDI.

Em poucas horas, tropas das unidades de comando Maglan e Egoz chegaram ao local, exumaram o corpo e trouxeram de volta a Israel para identificação.

Elad Katzir estava entre as 253 pessoas sequestradas no massacre de 7 de outubro.

Terroristas da Jihad Islâmica o levaram do Kibutz Nir Oz junto com seus pais. Em dezembro, a Jihad Islâmica publicou um vídeo mostrando Katzir e outro refém, Gadi Mozes, vivos. Um segundo vídeo foi publicado no início de janeiro.

Aparentemente falando sob coação, a dupla é ouvida em vídeos separados alertando que podem morrer a qualquer momento devido aos ataques das FDI em Gaza.

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“Após um procedimento de identificação realizado durante a noite por funcionários médicos do Centro Nacional de Medicina Forense, representantes das FDI e do Shin Bet informaram a família do falecido Elad Katzir sobre a recuperação de seu corpo”, disseram os militares.

Katzir estava enterrado no campo de refugiados de Khan Younis.

Pouco antes do anúncio das FDI, a irmã de Katzir postou que o corpo de seu irmão havia sido recuperado. Num post irado, ela culpou o governo por não ter conseguido um acordo de libertação de reféns a tempo de salvá-lo.

As FDI estimam que Katzir foi assassinado pelos seus captores em meados de janeiro, pouco depois da publicação do segundo vídeo.

Os pais de Elad, Hanna e Rami estavam em seu quarto quando terroristas atacaram a comunidade. Horas depois, a família soube que Rami havia sido assassinado e que Hanna estava desaparecida.

Hanna foi libertada em novembro no acordo de cessar-fogo temporário. Os terroristas anunciaram falsamente sua morte, dias antes de sua libertação.

“O porta-voz das FDI não lhe dirá que o primeiro-ministro, o gabinete e as FDI não têm ideia de onde está mantida a maioria dos reféns, vivos e assassinados. Ele também não vai te dizer que eles não têm como proteger os reféns, mesmo sabendo onde eles estão”, disse a irmã de Elad, Carmit Palty Katzir num post, protestando que seu irmão “poderia ter sido salvo se um acordo tivesse acontecido a tempo”.

Dirigindo-se ao governo “covarde”, ela diz: “olhem-se no espelho e vejam se suas mãos não derramaram aquele sangue. Vocês tem mais 133 reféns para resgatar, para salvar”.

Fonte: Revista Bras.il a partir de The Times of Israel
Foto: Facebook

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