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Gabinete do coronavírus anuncia novas restrições

Os israelenses mais uma vez têm um novo conjunto de diretrizes, que foram lançadas pelo gabinete do coronavírus no domingo e entrarão em vigor em 11 de agosto, a menos que o Knesset intervenha.

As novas regras têm como objetivo ajudar a impedir a propagação cada vez maior do novo vírus, que tende a atingir um recorde histórico de pacientes graves e mortes este mês.

Entre as diretrizes estão limites para reuniões em espaços públicos e uma exigência de manter uma distância de pelo menos dois metros um do outro em locais públicos. Além disso, o gabinete determinou que, como na primeira onda, apenas duas pessoas que não sejam parentes podem viajar juntas em carro particular e que os médicos do Ministério da Saúde podem fechar uma empresa pelo período necessário se uma pessoa que ali trabalha for diagnosticada com coronavírus.

Especificamente, apenas 10 pessoas podem se reunir dentro e 20 fora, incluindo serviços de oração. Além disso, bares, pubs, discotecas e salas de eventos estão proibidos de funcionar.

Por outro lado, as apresentações culturais podem recomeçar imediatamente de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde – em espaços ao ar livre e com pessoas divididas em cápsulas de 20 pessoas em complexos maiores. Cada espaço será aprovado individualmente pelo Ministério da Saúde.

O comissário do coronavírus, Prof. Ronni Gamzu, disse na noite de domingo que está considerando adiar a data de início das aulas, fixada em 1º de setembro, para crianças a partir da quarta série. Em entrevista a KAN, Gamzu disse ter consultado seus vários fóruns profissionais até a meia-noite de sábado à noite e continuará a consultar nos próximos dias. Paralelamente, considera-se a possibilidade de ordenar que as crianças mais novas usem máscaras.

O principal objetivo é evitar a propagação do vírus, como disse Gamzu na semana passada, já que o país vive um momento crucial. Se a taxa de infecção não diminuir nas próximas duas semanas, Israel pode enfrentar um fechamento total.

No fim de semana, quase 9% dos que foram testados para coronavírus tiveram resultado positivo.

Até a noite de domingo, havia 24.554 pessoas com casos ativos de coronavírus. No Shabat, apenas 8.587 pessoas foram testdas. O número de pacientes graves era de 393, incluindo 118 intubados. Cerca de 600 israelenses morreram desde o início da pandemia.

O Ministério da Saúde também disse no domingo que destinou cerca de NIS 4 bilhões para o próximo ano e meio para garantir que o país seja capaz de rastrear uma média de 60.000 pessoas por dia para o novo coronavírus.

Além de testes do IDF, dois outros programas foram lançados no domingo: um programa focado em zonas vermelhas haredi (ultraortodoxos) e outro semelhante para comunidades árabes.

Gamzu se reuniu na sexta-feira com representantes de Jerusalém, Ashdod, Elad, Bnei Brak, Modi’in Illit, Beit Shemesh e Beitar Illit, bem como representantes de alto escalão do Comando da Frente Interna, para discutir o estabelecimento da sede de testes do IDF. O objetivo, disse ele, era “prevenir o fechamento trabalhando juntos”.

O objetivo comum, enfatizou, é diminuir a infecção. Assim, embora seu programa de “semáforos” tenha sido aprovado pelo governo e ele pretenda iniciá-lo totalmente em 1º de setembro, algumas ações imediatas devem ser tomadas.

Como parte do novo programa, um QG do coronavírus funcionará 24 horas por dia, 7 dias por semana, e será operado por representantes da Polícia de Israel, das kupot cholim e do Comando da Frente Interna. Em cada cidade, a sede será administrada por um diretor que se reportará ao prefeito.

O QG ficará encarregado de monitorar os exames, realizar investigações epidemiológicas e decidir junto à polícia se há necessidade de fechamentos.

Para administrar as zonas vermelhas árabes, Gamzu nomeou o especialista árabe em desenvolvimento econômico Aiman ​​Saif, que trabalhou para administrar a crise entre seus constituintes durante a primeira leva através do Ministério do Interior. Ele também ocupou vários cargos de alto escalão no governo, mais recentemente como diretor da Autoridade de Desenvolvimento Econômico das Minorias no Gabinete do Primeiro Ministro e no Ministério da Igualdade Social.

Gamzu teve um encontro com líderes árabes semelhante ao realizado com líderes haredi, incluindo representantes das comunidades árabes de Taibe, Kafr Kassem, Qalansua, Yafa an-Naseriyye, Ein Mahil, Arara, Jerusalém Oriental, Yarca, Kafr Manda e Zemer.

Nessas cidades também funcionará uma sede 24 horas por dia, 7 dias por semana, com atividades e objetivos semelhantes aos das cidades haredi.

Fonte: Jpost

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