Imprensa estrangeira vai ao local do massacre
As FDI levaram dezenas de jornalistas estrangeiros nesta terça-feira para verem com seus próprios olhos a morte e a destruição causadas pelos terroristas do Hamas esta semana.
Com explosões e fogo de artilharia como pano de fundo, o grupo, usando capacetes e coletes à prova de balas, percorreu o destruído Kibutz Kfar Aza.
Os jornalistas foram protegidos por pelo menos uma companhia de soldados das FDI, vestidos com equipamento de combate completo.
O exército israelense levou a imprensa à pacata comunidade que virou o centro da tragédia no Kibutz Kfar Aza a menos de quatrocentos metros de distância, da Faixa de Gaza.
Os jornalistas ficaram horrorizados com a destruição total. Eles andaram entre casas e carros incendiados, móveis espalhados e corpos, muitos corpos.
A contagem do número de mortos permanece incerta, já que as FDI ainda estão no processo de recolher os corpos.
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Nicole Zedek, jornalista da i24News, disse que as cenas eram de horror e destruição, com berços destruídos, carrinhos virados, brinquedos espalhados.
Os corpos de 40 bebês e crianças foram retirados do kibutz. Seus pais foram mortos a tiros. Algumas famílias que se trancaram nos seus quartos seguros e se recusaram a sair foram queimadas vivas, famílias inteiras juntas.
Os repórteres falaram do cheiro de morte no ar.
O major-general das FDI, Itai Veruv, observou sombriamente: “Não é um campo de batalha. É uma cena de massacre total. Basta olhar para dentro das casas e a profundidade desta tragédia torna-se totalmente evidente”.
“É algo que nunca vi na minha vida. É algo que eu imaginava da minha avó e do meu avô na Europa e em outros lugares”, disse ele.
Os perigos estão longe de acabar para Kfar Aza. A ameaça de armadilhas, granadas e outros explosivos continua a ser uma preocupação real. Os próprios veículos dos terroristas ainda estão espalhados pela área e cada um deles pode ser uma potencial armadilha mortal.
Testemunhar tal horror é traumatizante, mesmo para soldados endurecidos pela batalha. Relatos de famílias encontradas brutalmente assassinadas em suas casas e de crianças entre os falecidos apenas amplificam o horror da situação. A tarefa contínua de verificar meticulosamente cada residência está repleta de perigos devido a potenciais armadilhas, retardando ainda mais o processo de identificação.
No meio do caos um soldado gritou aos jornalistas, “conte ao mundo o que você viu aqui”.
Fonte: Revista Bras.il a partir de The Yeshiva World
Foto: Canal 12 (Captura de tela)