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Manifestantes pró-reforma marcham hoje em Tel Aviv

Apoiadores da reforma judicial e do governo farão uma grande manifestação em Tel Aviv, na noite desta quinta-feira. Dezenas de milhares de israelenses são esperados na marcha.

A ONG sionista Im Tirtzu é uma das organizadoras da “Marcha da Liberdade”, que incentiva aqueles que votaram na atual coalizão a irem às ruas e fazerem suas vozes serem ouvidas, depois de semanas de protestos de esquerda e de uma greve aparentemente ilegal que deixou o país paralisado.

Maor Tzemach, CEO da ONG Your Jerusalem, disse ao World Israel News (WIN) que sua organização participará da marcha.

“Nos protestos antirreforma judicial, vemos muito perigo em relação à definição de Israel como um Estado judeu, o que poderia levar ao estabelecimento de um estado palestino e à divisão de Jerusalém”, disse Tzemach ao WIN.

“É importante para nós participar dos protestos pró-reforma judicial para salvaguardar a segurança de Jerusalém, porque estamos muito restritos agora por tribunais liberais e preconceitos no sistema de justiça. Atualmente, existem leis destinadas a manter Jerusalém unida e reforçar a soberania na cidade, que não podem ser mudadas.

“Pedimos a todos que apoiam a reforma judicial que venham ao protesto”.

Um vídeo promocional da marcha observa que, nas últimas semanas, manifestantes de esquerda “fecharam as ruas, queimaram pneus  e colocaram o país em greve. E ficamos sentados com os braços cruzados, sem fazer nada”.

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O vídeo pediu aos cidadãos “do campo de direita” a se juntarem à marcha no coração do “Estado de Tel Aviv”, um termo usado para descrever o enclave liberal como desconectado da maioria de Israel.

A rota da marcha de protesto foi previamente aprovada pela polícia, ao contrário de inúmeras manifestações de esquerda que tiveram a avenida Ayalon bloqueada.

Os manifestantes se reunirão no Museu de Tel Aviv, às 19h. Depois que vários ativistas falarem, a marcha continuará na rua Kaplan, onde manifestantes de esquerda realizaram protestos nas noites de sábado desde o retorno de Netanyahu ao poder, em dezembro de 2022.

Fonte: WIN
Foto: Policia de Israel. Jerusalém, 27/03/2023

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