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“O Hamas é, antes de tudo, um grupo de assassinos”

“O Hamas é, antes de tudo, um grupo de assassinos”, disse o embaixador de Israel nos Estados Unidos, Yechiel Leiter (foto), em resposta às recentes referências ao grupo terrorista como um partido político feitas por figuras internacionais.

Francesca Albanese, relatora especial da ONU para os direitos palestinos, e Ian Williams, presidente da Associação de Imprensa Estrangeira de Nova York, “ambos desculparam o Hamas” por considerá-lo um partido político legítimo, disse Leiter em uma mensagem postada no X. “Chamar de partido político não lhe dá permissão para ser um assassino. O Hamas é um partido político, sim, mas em seu estatuto, seu estatuto político, ele claramente defende a aniquilação de Israel e o assassinato de judeus”.

“O fato de o Hamas se colocar em termos políticos não os desculpa, não os isenta de responsabilidade, significa que eles devem ser derrotados, como seus antecessores: como o Khmer Vermelho no Camboja, como Stalin na União Soviética, como a Cruz Flechada na Hungria, como os Ustaše na Croácia”, disse o embaixador. “Todos esses são partidos políticos, mas são partidos políticos assassinos e precisam ser derrotados, assim como os nazistas tiveram que ser derrotados. Eles também, Francesca, foram eleitos pelo povo”, disse a autoridade israelense.

Albanese, falando para uma plateia, pareceu ridicularizar a classificação do Hamas como uma organização maligna. Leiter criticou duramente a sugestão de que a vitória eleitoral do Hamas pode superar a moralidade.

“Os Estados Unidos foram, de fato, fundados com base na moralidade. Há verdades que são autoevidentes, inegáveis e irreversíveis. E uma delas é que não se pode promover uma plataforma política por meio de assassinatos, estupros, como o Hamas tenta fazer ao implementar o primeiro parágrafo de sua carta para aniquilar Israel e matar judeus”, enfatizou Leiter.

“A guerra de Israel contra o Hamas não é apenas para defender seu povo, sua nação e suas fronteiras. É também uma guerra contra a depravação moral promovida por pessoas como Francesca Albanese e Ian Williams. É para lembrar ao mundo que existem valores que nenhuma eleição e nenhuma plataforma política podem justificar”, disse o embaixador israelense.

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Na terça-feira, Williams falou à CNN sobre a eliminação do cidadão de Gaza, Anas al-Sharif, um agente do Hamas que se passou por jornalista. “Francamente, não me importa se al-Sharif era do Hamas ou não. Não matamos jornalistas por serem republicanos ou democratas ou, na Grã-Bretanha, do Partido Trabalhista”, disse Williams.

O presidente da Associação de Imprensa Estrangeira declarou ainda que os repórteres palestinos são confiáveis, enquanto o governo israelense “deve ser encarado com ceticismo, porque o que eles dizem não tem relação com a realidade”. “O Hamas é uma organização política e também uma organização terrorista”, ele continuou.

Quando questionado sobre o que queria dizer com “não se importar” se al-Sharif estava no Hamas ou não, Williams respondeu que não acredita em Israel, que “mentiu, mentiu e mentiu”. Al-Sharif trabalhava “24 horas” como jornalista e, portanto, “não tinha tempo para trabalhar em uma célula paralela”.

Williams reclamou que Israel não permitiu que repórteres estrangeiros entrassem em Gaza, acrescentando que, quando isso acontecesse, “eu garantiria que eles redigissem seus testamentos antes de irem, porque as FDI não têm escrúpulos”.

Fonte: Revista Bras.il a partir de JNS
Foto: Captura de tela (X)

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