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Quinta-feira de terrorismo e protestos em Israel

Três jovens ficaram feridos em um ataque terrorista na noite passada na Rua Dizengoff, uma das mais badaladas de Tel Aviv. Os feridos foram levados pelas equipes do Magen David Adom para o Hospital Ichilov.

Um dos feridos está internado na unidade de terapia intensiva em estado grave e em risco de vida; o segundo está na unidade de terapia intensiva neurocirúrgica. Ambos estão sedados e ventilados. O terceiro ferido está em estado leve a moderado e continua internado.

O terrorista, Ma’tez Khawaja, de 23 anos, do vilarejo de Nilin, perto de Ramallah, já havia sido preso duas vezes. Ele foi morto por um policial de folga que, por acaso, estava presente próximo ao local do ataque.

A polícia ainda investiga se há outros envolvidos. No entanto, a avaliação preliminar é de que ele agiu sozinho.

De acordo com noticiários palestinos, Khawaja é filho de um alto funcionário do Hamas, que parabenizou o filho pelo ataque.

As forças de segurança  entraram no vilarejo de Nilin, logo após o ataque e prenderam o pai do terrorista, Hamas Salah Khawaja e o irmão. Os dois foram transferidos para o Shin Bet para interrogatório. O ministro da Defesa, Yoav Galant, ordenou a destruição da casa do terrorista imediatamente.

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Logo depois do ataque em Tel Aviv, o Comando da Frente Interna informou que tinha sido detectada uma invasão terrorista em Betar Illit.

Segundo a suspeita, um terrorista plantou um artefato explosivo em um ônibus que seguia para Beitar Illit, desceu do ônibus e desapareceu. Nas imagens de dentro do ônibus, é possível ver uma pessoa largando a sacola suspeita e saindo do local. Especialistas que foram chamados ao local neutralizaram a bomba.

Mais cedo, nesta quinta-feira, após os protestos que bloquearam várias avenidas no país, o presidente Isaac Herzog classificou a proposta de revisão da legislação judicial do governo como “opressiva” e prejudicial à democracia, e pediu que ela fosse abandonada imediatamente e substituída por uma proposta de reforma consensual.

Em um discurso especial à nação feito em tom severo, o presidente disse que a crise nacional provocada pelo esforço da coalizão para enfraquecer o judiciário era “um desastre” e “um pesadelo”.

O presidente anunciou que em suas discussões com representantes de ambos os lados da divisão política conseguiu criar uma fórmula para um acordo sobre a maioria das grandes disputas no centro da crise, mas acrescentou que a oposição, assim como a coalizão, precisam colocar o país acima da política para evitar que Israel “caia à beira de um precipício”.

Falando na Sinagoga Sefaradi de Roma durante uma visita à Itália, logo após o discurso de Herzog, Netanyahu disse que acolhe “todas as iniciativas” para encontrar um acordo e um terreno comum, incluindo a do presidente.

O gabinete do primeiro-ministro disse que não há mudança na agenda do primeiro-ministro após o ataque em Tel Aviv.

“O primeiro-ministro se reunirá hoje com a primeira-ministra da Itália para uma importante reunião política, portanto não haverá alteração no cronograma e não haverá rendição ao terrorismo”.

Fontes: N12, The Times of Israel e The Jerusalem Post
Fotos: United Hatzala, Wikimedia Commons

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