Vestidos de terroristas, manifestantes pedem fim da UNRWA

3 de abril de 20243 de abril de 2024 Marcia Sasson

As entradas dos escritórios da UNRWA em Jerusalém foram bloqueadas, nesta quarta-feira, por familiares de reféns do Fórum Tikva, famílias enlutadas e dezenas de ativistas do movimento Tzav 9, que lidera a luta contra a organização.

Os ativistas trouxeram uma caminhonete semelhante às usadas pelos terroristas do Hamas no dia 7 de outubro.

Ativistas vestidos como terroristas subiram na carroceria do veículo para simbolizar o envolvimento dos funcionários da UNRWA no ataque, conforme revelado várias vezes pelo porta-voz das FDI.

As famílias dos reféns e as famílias enlutadas gritavam, “vocês assassinaram e raptaram as nossas crianças. A sua organização participou ativamente no massacre e mesmo agora sabem onde estão os reféns e recusam-se a ajudar a trazê-los de volta”.

Reut Ben Haim, o fundador do Tzav 9, declarou: “O trabalho desta organização terrorista em Jerusalém deve acabar. Sob o pretexto de ajuda aos refugiados, eles criam a próxima geração de terroristas, a próxima geração de terror, e nós garantiremos a interrupção das operações da organização até que o governo israelense os remova de Jerusalém”.

Tzofit Libman, cunhada do refém Elyakim Libman, confrontou um funcionário da UNRWA. “Qual é a sensação de alimentar o diabo? É bom? Você sabe que seu professor arrastou o cadáver de um menino chamado Jonathan Samerano, você já ouviu esse nome? Ele arrastou o corpo, e o Hamas ainda o está segurando. Você pode assumir a responsabilidade por isso? Você pode estar do lado certo da história? Você pode me olhar nos olhos? Eu sou um humano, você sabe”, disse Libman ao funcionário em tom de repreensão.