Adote um terrorista de estimação

Por Roni Szuchman

Aqui em Israel nos dói muito contemplar o resto do mundo apaixonado por nossos inimigos. Universitários, professores, políticos, jornalista, ambientalistas entre outros, nos chamando de genocidas. Os dados desta guerra nos mostram o menor número de civis X número de combatentes mortos na história e nos perguntamos, onde está o genocídio? Além de 7 de outubro.

Países com histórico de racismo, parecem querem limpar seus nomes nos acusando de Apartheid, o que é difícil de entender, afinal Israel resgatou milhares de judeus negros da Etiópia e tem uma das maiores paradas LGBTQQICAAPF2K+ do planeta. Nestes quase dois anos da minha aliá (imigração para Israel), nunca presenciei nenhum tipo de racismo. Já não posso dizer o mesmo sobre o antissemitismo no meu país de origem.

Além disso, nos chamam de colonizadores brancos. Primeiro que somos indígenas deste território, segundo que boa parte da população é descendente de refugiados expulsos de países árabes ou europeus sobreviventes do Holocausto, terceiro que a maioria aqui é de pele morena, não sendo considerados brancos por esta pessoas que nos condenam (de maioria branca!).

Aqui em Israel, comediantes se divertem e nos divertem (melhor rir do que chorar) imaginando o encontro destes grupos com seus “guerrilheiros “. Desafio: Passe um dia no território inimigo e descubra como chagar rápido no playground dos prédios sem usar elevador!

Dica útil: Adote um terrorista de estimação, ponha para cuidar do seu quintal!