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No ano que vem, em Jerusalém

O Dia de Jerusalém (Yom Yerushalayim) é um feriado nacional israelense que comemora a reunificação de Jerusalém e o estabelecimento do controle israelense sobre a Cidade Velha, em junho de 1967. O Rabinato Chefe de Israel declarou o dia como feriado religioso, a fim de agradecer a Deus pela vitória na Guerra dos Seis Dias e pela resposta da oração feita por 2.000 anos de “ano que vem em Jerusalém”.

No Plano de Partilha da ONU, em 1947, que propunha a criação de dois estados na Palestina – um estado judeu e um árabe -, Jerusalém seria uma cidade Internacional: nem árabes nem judeus teriam exclusividade por um período de dez anos. A liderança judaica aceitou o plano, incluindo a internacionalização de Jerusalém, mas os árabes o rejeitaram.

Assim que Israel declarou sua independência em 1948, foi atacado em massa por seus vizinhos árabes. A Jordânia tomou o leste de Jerusalém e a Cidade Velha. Os israelenses fizeram um esforço para desalojá-los, mas não tiveram sucesso. Até o final de 1948 na Guerra árabe-israelense, o controle da cidade ficou dividido entre Israel e Jordânia. A cidade velha e Jerusalém Oriental continuaram ocupadas pela Jordânia, os habitantes judeus foram expulsos da cidade e suas sinagogas queimadas.

Em 1967, o jovem Estado judeu foi atacado novamente por Egito, Jordânia, Síria e Iraque, que ainda tiveram o apoio de Kwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão. Com um novo milagre, Israel saiu vencedor, tendo encerrado a guerra em apenas seis dias, que por isso ficou conhecida como Guerra dos Seis Dias. Nela, Israel conquistou as colinas de Golã (geograficamente importante na divisa com a Síria), o deserto do Sinai (devolvido ao Egito no acordo de paz de 1982), a faixa de Gaza, a Cisjordânia e a parte Oriental de Jerusalém.

Após a vitória, o general Moshe Dayan fez uma declaração radiofônica ao povo de Israel, comunicando a conquista de Jerusalém: “Nesta manhã, as Forças de Defesa de Israel libertaram Jerusalém. Nós reunificamos Jerusalém, a capital dividida de Israel. Voltamos para o mais santo dos nossos lugares sagrados e nunca mais seremos separados. Aos nossos vizinhos árabes, estenderemos agora a nossa mão em paz. E aos nossos concidadãos cristãos e muçulmanos, eu lhes prometo solenemente a plena liberdade religiosa e de direitos para todos. Nós não viemos a Jerusalém por causa dos lugares sagrados de outros povos, e não vamos interferir nas vidas dos fieis de outras religiões, mas com o fim de salvaguardar a integridade desta cidade e de viver nela junto com os outros, em unidade”.

No dia 12 de março de 1968, o governo de Israel proclamou o dia 28 de Iyar como o feriado do Dia de Jerusalém.

A 23 de Março de 1998, o Knesset (Parlamento) aprovou a Lei do Dia de Jerusalém como um feriado nacional

Fonte: ICEJ Brasil

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