Bancos pagarão multas por mau serviço
O Banco Hapoalim e o Banco Leumi pagarão, cada um, uma multa de NIS 1 milhão, e o Isracard pagará uma multa de NIS 250.000, anunciou o Banco de Israel. Esta é parte de sanções financeiras contra bancos devido a interrupções de serviços e questões de consumo, que foram investigadas por funcionários do Banco de Israel.
O Banco Hapoalim foi multado por se recusar a permitir a entrada de determinados clientes na agência e por não prestar serviço a quem não agendasse previamente o horário, em violação das normas de supervisão bancária.
A multa foi aplicada depois de reclamações de clientes que ficaram do lado de fora e após diversas fiscalizações de autoridades de supervisão disfarçadas que tentaram entrar nas agências e receber atendimento sem agendamento.
As regras de supervisão bancária estabelecem que um banco é obrigado a permitir a entrada de um cliente na agência e a prestar serviço mesmo que não haja agendamento de consulta, e o Banco Hapoalim agiu ilegalmente ao deixar os clientes do lado de fora.
O Banco Leumi também foi multado por infrações relacionadas à cobrança de dívidas. Num exame por amostragem, foram encontradas falhas nos relatórios apresentados para execução de dívidas, incluindo casos em que não foram apresentados relatórios para execução de sentenças recebidas. Também houve casos em que relatórios foram apresentados ao órgão de fiscalização após um atraso de sete dias. Além disso, foram descobertos casos em que os acordos de dívida não foram comunicados ao serviço de execução num prazo razoável.
O Isracard foi multado em NIS 250.000 devido aos longos tempos de espera no call center. A empresa não cumpriu a exigência da lei de fornecer uma resposta humana em até seis minutos na central de atendimento.
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O supervisor dos bancos, Daniel Hahiashvili, disse que “vê como um valor central a justiça do sistema bancário na sua conduta com os seus clientes. Vemos a extrema importância no cumprimento das leis de defesa do consumidor com ênfase em práticas profissionais, acessíveis, e serviço de qualidade aos clientes em todos os canais de atendimento bancário. Continuaremos a trabalhar com a gama de ferramentas à nossa disposição para fazer cumprir a regulamentação sobre diversas questões de consumo, como parte de nossos esforços para garantir uma cultura organizacional justa dentro do sistema bancário”.
Fonte: Revista Bras.il a partir de The Jerusalem Post
Foto: Wikimedia Commons
