Benfeitores da Humanidade
Por Nelson Menda
Tomei conhecimento que o trilhardário William Henry Gates III, criador da Microsoft, mais conhecido por Bill Gates, teria preparado seu testamento e destinado 10 milhões de dólares para cada um de seus três filhos. Segundo ele, essa quantia seria suficiente para que eles pudessem tocar suas vidas, pois receberam uma excelente educação e teriam condições de se manter por conta própria.
Sua ex-mulher, Melinda, de quem Bill está divorciado, não concordou com essa quantia aparentemente irrisória para os filhos de um dos casais mais abonados do planeta e tenciona incrementar a herança dos descendentes. Somente o futuro poderá esclarecer se o pai ou a mãe tomaram a decisão acertada.
Bill doou a maior parte da sua fortuna para instituições científicas, culturais e beneficentes. Não foi o único benfeitor a fazer isso. Lily Safra Z”L, minha patrícia e conterrânea, nascida em Porto Alegre e considerada “a mulher mais rica do mundo”, também doou muito dinheiro para instituições científicas e religiosas. Dentre elas a Sinagoga Edmond Safra, localizada na Rua Nascimento Silva, em Ipanema, e da qual, modéstia à parte, participei do lançamento da pedra fundamental ao tempo em que morava no Rio.
A Fundação Edmond Safra, dirigida por Lily, também está apoiando uma entidade inspirada nas pesquisas do neurocientista brasileiro Miguel Nicoleli, o Instituto Internacional de Neurociências, com sede em Natal, Rio Grande do Norte.
Em paralelo, Jeff Bezos, criador da Amazon, fundou a Blue Origin, um projeto revolucionário destinado a construir naves espaciais para realizar viagens de ida e volta entre a Terra e a Lua. Além disso, tem planos de estabelecer uma base permanente de humanos naquele satélite. Bezos, cujo sobrenome provém da denominação de seu padrasto hispano, chamado Besos (beijos em português) também apóia financeiramente instituições científicas. Dentre elas, o Bezos Center for Neural Circuit e o Neural Circuit Dynamics, do Princeton Neuroscience Institute.
É importante mencionar os investimentos de um outro bilionário, Elon Musk, cujos carros elétricos da marca Tesla já estão rodando aqui pelos Estados Unidos, além dos veículos que dispensam a presença de um condutor. Musk, agora, se prepara para avaliar os resultados da pesquisa que está sendo realizada a respeito da interação cérebro-máquina, visando estabelecer uma cadeia de comando a partir de ondas emitidas pelo pensamento humano. Seu grupo de pesquisadores acaba de implantar um chip no cérebro de um voluntário para testar a capacidade de transmissão e recepção desses comandos.
Essas novidades todas me fazem lembrar a opinião de um pessimista que, no século 19, declarou que nada mais poderia ser inventado. Baseado na falsa premissa de que, segundo ele, tudo o que poderia ser inventado já tinha sido criado. Felizmente não foi levado a sério.
Foto: Melinda French Gates (Facebook)
Olá, Nelson! Mais um texto interessantíssimo, que nos leva a refletir sobre a natureza humana. Valeu! Abraço apertado da Cecilia.
ISRAEL NAO SE IMPORTE COM A REJEICAO DE ALGUMAS NAÇÕES OU MOVIMENTOS A FAVOR DA PALESTINA,AS NAÇÕES SE ARREPENDERAM DE TUDO QUE FIZERAM E FAZ CONTRA ISRAEL,SIGA EM FRENTE CONFIANDO NO DEUS DE ISRAEL, ESTE SIM É FIEL,JUSTO E BOM
Parabéns pelo excelente texto.
Achei esta súmula bem objetiva. Mas o mundo atual está desperdiçando muito dinheiro em guerras desnecessárias, que poderiam ser resolvidas com negociações. Bastaria pesar o custo de uma guerra e aquilo que cada pais realmente ganharia com uma vitória militar.
Porém a indústria das armas e o dinheiro em jogo são fatores que influenciam.
Num escritório bem seguro os líderes decidem aumentar o esforço para a vitória e não sentem o sacrifício dos combatentes e das vítimas em geral. Uma eleição futura a ser ganha pode ser um fator que vai influenciar mais também.
Será que terão a coragem de lançar ogivas nucleares? Um pesadelo pela frente…
Tudo é passageiro neste mundo. Vale a pena tanta insensatez?
Incluí, por puro desconhecimento da realidade, o nome de Elon Musk na categria de “”Benfeitor da Humanidade”. Peço desculpas aos leitores.