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Coalizão garantirá maioria para votar Lei do Retorno

O Likud anunciou nesta segunda-feira que a coalizão garantirá a maioria no Comitê da Knesset para Assuntos de Imigração, Absorção e Diáspora, indicando sua real intenção em promover reformas nesta questão.

De acordo com uma proposta apresentada pelo contato ministerial com a Knesset, Yoav Kisch, e o presidente do Comitê de Arranjo da Knesset e líder da coalizão, Ofir Katz, o comitê de 15 membros que provavelmente debaterá quaisquer mudanças futuras na Lei do Retorno será liderado por um membro do Yisrael Beytenu na primeira metade do mandato da Knesset, e um membro do Trabalhista na segunda metade (ambos da oposição), mas composto por oito membros da coalizão contra sete membros da oposição.

Isso difere da Knesset anterior, no qual a oposição liderou o comitê e teve maioria de três pessoas.

Cada projeto de lei na legislatura israelense é debatido e alterado em um dos comitês. O presidente do comitê controla o ritmo das discussões, mas não pode vetar a aprovação de leis.

A maioria da coalizão, portanto, permite que o comitê aprove qualquer lei que surja, incluindo mudanças controversas na Lei do Retorno, como o cancelamento da Cláusula do Neto, que proibiria às pessoas que têm um avô judeu, mas não são judeus de acordo com a lei judaica, de fazer Aliá.

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Dos 15 comitês permanentes da Knesset, foi oferecido à oposição liderar quatro deles: o Comitê de Controle do Estado, o Comitê sobre a Situação da Mulher e Igualdade de Gênero, o Comitê de Ciência e Tecnologia e o já mencionado Comitê para Assuntos de Imigração, Absorção e Diáspora.

A composição dos comitês foi apresentada na segunda-feira no Comitê de Arranjos do Knesset e será votada ainda esta semana.

Fonte: The Jerusalem Post
Foto: Shutterstock

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