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Decisão sobre o lockdown tem que ser hoje

A reunião de gabinete em que os ministros deveriam votar sobre o retorno do sistema educacional, a extensão do fechamento e uma série de outras questões críticas na conduta do estado no terceiro fechamento, foi adiada por ordem do primeiro ministro Benjamin Netanyahu e deverá acontecer nesta quinta-feira, às 13h.

Se nada for decido até as 7h de amanhã, sexta-feira 5/2, o terceiro lockdown terminará, conforme estabelecido na última reunião do gabinete.

O ministro da Defesa e presidente do partido Azul e Branco, Benny Gantz, ao saber do adiamento declarou: “Netanyahu, você está brincando com a vida humana”, “sem vergonha, sem compaixão e sem uma gota de consideração.”

Em resposta às declarações de Gantz o Likud disse: “como Gantz sabe, a reunião de gabinete acontecerá amanhã, conforme acordado entre as câmaras. É uma pena que os informantes de Gantz não o tenham informado sobre isso. Não é hora para políticas pequenas, mas unidade para salvar as vidas e a saúde dos cidadãos israelenses”.

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Antes da reunião marcada e depois adiada, a equipe de especialistas do Gabinete do Corona apresentou um plano para apreciação do escalão político para decisão sobre os próximos passos da luta contínua contra o vírus.

Os especialistas esclareceram, entretanto, que a continuação da campanha de vacinação, mesmo que a meta de 90% seja atingida, não deve evitar por si só a ultrapassagem do limiar da capacidade hospitalar, enquanto as taxas de infecção permanecerem elevadas.

Um plano claro também deve ser traçado para lidar com a identificação de uma cepa mais contagiosa ou mais violenta que seja resistente à vacinação em Israel.

De acordo com o plano apresentado, na primeira etapa, as restrições ao trânsito seriam eliminadas, mas a população ainda será orientada a evitar visitas a outras residências e encontros com familiares. A proibição de reunir mais de cinco pessoas em um espaço fechado permaneceria.

Também foi enfatizado que os cuidados (uso de máscara, lavar as mãos e distanciamento social) devem continuar porque a vacina é essencial e protege contra a infecção, mas não a previne completamente.

Além disso, de acordo com este esboço, os professores que foram vacinados ou que se recuperaram da doença podem dar aula presencial e os não vacinados somente pelo zoom. A 1ª e 2ª séries serão abertas apenas nas localidades verdes e amarelas, e na 11ª e 12ª séries, os estudos só serão permitidos após um determinado período e somente para alunos que tenham sido vacinados.

As cidades definidas como vermelhas são: Jerusalém, Sderot, Netivot, Lod, Safed, Zichron Yaacov, Kiryat Ata e Or Yehuda. As cidades definidas como laranja são: Tel Aviv, Ashkelon, Eilat, Petach Tikva, Rishon Lezion, Netanya, Kiryat Shmona e Hod Hasharon.

Nas áreas do comércio e dos serviços, seriam permitidas atividades com apenas duas pessoas no mesmo espaço, como salão de beleza, atividades sem recepção de público e take away em restaurantes. Na primeira fase, as lojas e shoppings de rua não abririam. As restrições para reunir até dez pessoas em um espaço aberto e cinco em um espaço fechado continuariam.

Na segunda fase da proposta seriam permitidas atividades culturais e religiosas ao ar livre, mesmo para mais de 20 participantes, todos vacinados, recuperados ou com teste negativo nas 48 horas anteriores e, em espaço fechado, as atividades seriam permitidas para aqueles com o “passaporte verde”

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