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Israel já recebeu mais de 3 milhões de imigrantes

Relatório divulgado pelo Bureau Central de Estatísticas (CBS) de Israel para marcar o Dia Internacional dos Migrantes, dia 18 de dezembro (definido pela Resolução 55/93 da Assembleia Geral das Nações Unidas e adotada em 4 de dezembro de 2000), mostra que, desde 1948, Israel já recebeu mais de 3 milhões de imigrantes. A maioria dos olim está satisfeito com suas vidas, mas muito menos estão satisfeitos com seu status econômico.

Dos 3 milhões de novos imigrantes, 43,7% imigraram desde 1990, quando os judeus soviéticos foram finalmente autorizados a sair da URSS.

Em 2018, Israel recebeu 37.200 novos migrantes, dos quais 28.100 eram olim chadashim (novos imigrantes judeus que fizeram aliá – se mudaram para Israel – sob a Lei do Retorno), um aumento de 6,6% em relação a 2017. O relatório mostrou que a maioria dos olim era do sexo feminino (51,1%) e com idades entre 15 e 64 anos (69,4%). A idade média para uma nova imigrante é de 33,9 anos.

Os países de onde a maioria dos olim chegaram em 2018 foram Rússia (10.500 pessoas ou 37,2%), Ucrânia (6.400 pessoas ou 22,9%), EUA (2.400 pessoas ou 9%) e França (2.400 pessoas ou 8,7%).

Entre janeiro e outubro de 2019, 27.300 novos imigrantes vieram para Israel, um aumento de 20% em comparação com o ano anterior.

Segundo o CBS, o número médio de crianças com menos de 18 anos nessas famílias é de 2,07, em comparação com 2,37 nas famílias judias israelenses.

Dos novos imigrantes, 11,3% vivem em famílias monoparentais, em comparação com 8,8% dos judeus israelenses.

A maioria dos olim expressou satisfação com suas vidas (85%), em comparação com 92% dos judeus israelenses.

Apenas 55% disseram estar satisfeitos com a situação econômica atual. Pouco mais da metade (52%) afirmou estar satisfeito com os salários, sendo que 73% disseram que podem pagar suas despesas mensais. Nos três parâmetros, as porcentagens foram inferiores às dos israelenses nativos.

A CBS também publicou dados sobre a migração de Israel para o exterior. Entre 1990 e 2017, cerca de 574.600 israelenses se mudaram para o exterior e ficaram lá por mais de um ano, uma média de 20.500 por ano. O saldo líquido entre israelenses migrando e retornando é atualmente negativo. Um total de 321.200 israelenses se mudou de Israel, com apenas 253.400 voltando para casa.

Os dados mostram que, entre 1990 e 2017, dos 1,4 milhão de olim que migraram da ex-URSS, cerca de 215.000 deixaram Israel com apenas 55.000 retornando. Cerca de metade dos israelenses que se mudaram para o exterior eram olim que vieram para Israel nos anos 90 da ex-URSS.

Cerca de 106.200 trabalhadores migrantes residem legalmente em Israel, a maioria deles chegando desde 2003. Desse número, 74% são provenientes de cinco países: Tailândia (23,4%), Filipinas (21,3%), Índia (11,1%), Moldávia (9,3%) e China (8,9%).

O número de migrantes ilegais em Israel em 2018 era de cerca de 58.000. Segundo os dados, nenhum migrante da Eritreia e do Sudão entrou no país em 2018 e cerca de 2.700 deixaram Israel no final daquele ano. Atualmente, 33.600 estrangeiros vivem em Israel sem permissão de trabalho válida, 71% deles da Eritreia e 20% do Sudão.

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