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Direita se manifesta: “Sim à reforma, não à rendição”

Foi realizada, na noite desta quinta-feira, em Tel Aviv, uma grande manifestação, que os organizadores chamaram de “Marcha pela Liberdade”. A marcha foi realizada em apoio às reformas judiciais planejadas pelo governo.

Dezenas de milhares de pessoas compareceram à marcha, pedindo ao governo que não se “renda” nas negociações sobre a questão da reforma judicial. Muitos manifestantes carregavam cartazes que diziam: “Sou um cidadão de segunda classe”.

O Canal 12 estimou 30.000 participantes na marcha.

A organização Im Tirtzu, uma das organizadoras da marcha, disse em um comunicado que esta manifestação de direita seria diferente das recentes manifestações de esquerda e antigovernamentais, pois não envolveria tentativas de bloquear rodovias.

“Hoje, todos sabem, tanto na coalizão quanto na oposição, que é preciso fazer reformas e correções no judiciário. É possível discutir o assunto, é importante chegar a um acordo, mas não vamos permitir uma rendição. O voto do povo não deve ser pisoteado por bandidos que encorajaram a desobediência e danos à economia de Israel. A maioria do povo exige uma correção no sistema judicial e esta demanda não deve ser destruída, a maioria da população não deve ser transformada em cidadãos de segunda classe”.

“Pedimos aos milhares que já confirmaram sua chegada, que tragam seus familiares e todos os seus amigos para marchar conosco. Não vamos bloquear ruas, não somos anarquistas. Não houve e não haverá nenhuma convocação e incitação à violência. A marcha é aprovada pela polícia e, esta noite, Tel Aviv também ouvirá: o povo escolheu a reforma judicial”.

Im Tirtzu também pediu aos manifestantes que não levassem cartazes ou entoassem slogans que incitassem à violência.

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A Polícia de Israel informou, aproximadamente às 20h30, que a avenida Ayalon, no trecho que vai do trevo Kibbutz Galuiot para o trevo HaShalom no sentido norte, estava bloqueada para o tráfego devido aos protestos. Cerca de 90 minutos depois, a Polícia informou que a via havia sido reaberta ao tráfego.

O ministro da Justiça de Israel, Yariv Levin, uma figura importante nos esforços do governo para promulgar reformas judiciais, escreveu em um comunicado nas redes sociais quando as manifestações começaram.

“As fotos de massas de cidadãos saindo e se manifestando a favor da reforma judicial me dão força e aquecem meu coração. Convoco todos vocês, façam sua voz ser ouvida na Marcha da Liberdade, hoje, às 19h, no Museu de Tel Aviv. Não se deixe levar por provocações e evite a violência. Nossa justiça e verdade são mais fortes que tudo!”

Na segunda-feira, uma outra manifestação a favor das reformas foi realizada em Jerusalém em frente à Knesset.

ONGs de direita, incluindo Regavim, Im Tirzu, Ad Kan, Bezalmo e Torat Lehima, organizaram o protesto de segunda-feira em resposta ao protesto contra a reforma judicial e a coalizão, também realizado em frente à Knesset, no início do dia. O grupo La Familia, identificado com a torcida fanática do Betar Jerusalém, também participou do protesto.

Anúncios do protesto publicados online afirmavam que a direita está em “situação de emergência”, alertando que “não vão roubar as eleições de nós”.

O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, compartilhou o anúncio no Twitter escrevendo “hoje deixamos de ficar calados. Hoje é o dia em que a direita acorda”.

Fontes: Israel National News e The Jerusalem Post
Foto: TV Kan (captura de tela)

5 thoughts on “Direita se manifesta: “Sim à reforma, não à rendição”

  • Baruch HaShem estamos mostrando que não somos cidadãos de segunda classe! Quanto aos números da multidão a mídia esquerdista tendenciosa vai sempre diminuir, o que importa é que 2 milhões e 400 mil pessoas escolheram o governo da direita e a reforma judicial!

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  • Exactamente!!!!! E esta na hora da revista Brasil abandonar as tendencias esquierdistas e se tornar um vehículo neutro informativo !!!!

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  • Gilberto Uryn

    Os números falam por si: 600.000 vão para as ruas contra a ditadura, 30.000 vão para as ruas a favor. Contra fatos não há argumentos. O que se discute não é direita-esquerda, é estado de direito-ditadura.

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