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Estudo mostra como Hamas destruiu economia de Gaza

A economia da Faixa de Gaza foi destruída pelo grupo terrorista Hamas, cujo domínio de anos sobre o enclave palestino devastou a vida da população local, independentemente das operações militares israelenses, de acordo com um novo estudo.

O Kohelet Policy Forum, um grupo de reflexão israelense, divulgou um novo relatório que mostra o impacto negativo que o Hamas teve nos meios de subsistência dos palestinos em Gaza.

De acordo com o estudo, intitulado “A Economia Palestina e os Trabalhadores Palestinos nas Vésperas da Guerra das Espadas de Ferro”, o produto interno bruto (PIB) per capita em Gaza era aproximadamente o mesmo que o da Samaria e Judeia, em 2005, cerca de US$ 17.700, pouco antes de Israel retirar totalmente todos os seus soldados e moradores civis de Gaza. Contudo, assim que ocorreu a retirada, o PIB per capita caiu drasticamente, chegando a 5.500 dólares, ou apenas cerca de 30% do PIB per capita na Samaria e Judeia.

Desde então, os números só pioraram em Gaza, onde a taxa de desemprego disparou, atingindo níveis bem acima da já elevada taxa da Samaria e Judeia.

Para a faixa etária dos 25 aos 34 anos, por exemplo, a taxa de desemprego dos palestinos na Samaria e Judeia é de 10 por cento. Em Gaza, o número é de 46 por cento.

Nas faixas etárias dos 35 aos 44 anos e dos 45 aos 54 anos, segundo o estudo, os palestinos na Samaria e Judeia têm uma taxa de desemprego de cerca de 6 por cento, enquanto em Gaza é superior a 20 por cento.

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Para as mulheres em Gaza, o desemprego em todas as faixas etárias ronda os 25%, em média.

O estudo também apontou o enorme impacto que a guerra em curso entre Israel e Hamas, que o grupo terrorista provocou com o seu massacre de 7 de outubro no sul de Israel, teve tanto em Gaza como na Samaria e Judeia.

A atividade econômica em Gaza caiu 87%, enquanto na Samaria e Judeia diminuiu 24%, o que o estudo afirma ser “resultado do cancelamento das autorizações de trabalho para mais de 90% dos trabalhadores palestinos empregados em Israel”.

Após o ataque do Hamas em 7 de outubro, Israel, por razões de segurança, cancelou as licenças de mais de 130 mil trabalhadores, incluindo muitos na indústria da construção, uma medida que também prejudicou a economia de Israel.

Em suma, o novo relatório pintou um quadro sombrio daquilo que o regime brutal do Hamas infligiu aos habitantes de Gaza, bem como do intenso trabalho que será necessário para reconstruir Gaza quando a guerra terminar. Israel deixou claro que qualquer acordo pós-guerra em Gaza não deve incluir o Hamas no poder.

Fonte: Revista Bras.il a partir de The Algemeiner
Foto: Wall in Palestine, CC BY-SA 2.0 DEED (Flickr)

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