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Explosivo fere quatro soldados em Nablus

Quatro soldados israelenses ficaram feridos em uma operação dentro da cidade de Siquem (Nablus), na região da Samaria e Judeia, na noite desta quarta-feira, após terem sido atingidos por um grande dispositivo explosivo detonado por palestinos, disseram os militares.

Vídeos e imagens divulgados pelos meios de comunicação palestinos mostraram uma grande coluna de fumaça subindo após a explosão, que ocorreu quando as tropas estavam na área.

As Forças de Defesa de Israel disseram que um oficial e três soldados ficaram feridos ao passarem pelo dispositivo explosivo quando ele foi detonado. O oficial e dois dos soldados estavam em boas condições, e o terceiro soldado estava em condições moderadas. Todos os quatro foram levados para o Hospital Beilinson em Petach Tikva.

Uma ala local do grupo terrorista Jihad Islâmica Palestina assumiu a responsabilidade pelo ataque, dizendo que seus membros detonaram uma bomba na estrada perto das forças israelenses quando elas entraram na cidade.

As tropas israelenses operavam em Nablus para garantir a entrada de fiéis judeus no santuário do Túmulo de José, que fica na cidade.

Confrontos foram relatados em outras partes de Nablus durante a operação.

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“A explosão ocorreu onde as forças de segurança operavam para proteger as estradas, e não na entrada de civis no complexo. A entrada dos fiéis no Túmulo de José continuará como de costume”, disseram as FDI.

Ônibus cheios de israelenses ortodoxos visitam o Túmulo de Joseph sob proteção das FDI mensalmente, e as peregrinações quase sempre provocam confrontos violentos com os palestinos locais, quando as FDI entram em Nablus antecipadamente para proteger a área para a chegada dos peregrinos.

O santuário, considerado por alguns como o local de descanso final do patriarca bíblico José, está localizado dentro da Área A da Cisjordânia, que está oficialmente sob total controle da Autoridade Palestina, embora os militares israelensess entrem regularmente, apesar da oposição palestina.

As FDI proíbem os cidadãos israelenses de entrar na Área A sem autorização prévia, e as incursões mensais são criticadas e vistas como uma provocação desnecessária que coloca os soldados em risco.

A violência cresceu em toda a região ao longo do último ano e meio, com um aumento nos ataques a tiros contra civis e tropas.

O Conselho Regional da Samaria afirmou que não há informação sobre o cancelamento da entrada dos fiéis no local.

A Ministra de Assentamentos e Missões Nacionais, Orit Strock, disse que “os acontecimentos desta noite são o produto inevitável, sangrento e doloroso dos protocolos do governo de Oslo que foram revelados ontem à noite. Mahmoud Abbas e seus seguidores não vieram aqui para ‘limpar as ruas de Siquém’, mas sim enchê-las de terrorismo. Devemos sair do conceito de Oslo, reconhecer o inimigo e eliminar as suas capacidades”.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Israel National News e The Times of Israel
Foto: Mídias sociais (usada de acordo com a Cláusula 27a da Lei de Direitos Autorais)

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