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Israel diz que repressão ao terrorismo continua

A pequena cidade de Jenin transformou-se em uma fortaleza fortificada, e se tornou um centro de terrorismo, abrigando laboratórios de explosivos e bombas poderosas.

Desta cidade saíram terroristas que realizaram mais de 50 ataques a tiros nos últimos seis meses, de um total de mais de 200 ataques no último ano e meio e 19 terroristas buscaram refúgio dentro de seus limites,

O objetivo da operação lançada na segunda-feira, conforme definido pelo comandante da Divisão da Judeia e Samaria das FDI, brigadeiro-general Avi Bluth, é estabelecer um novo e mais efetivo nível de segurança operacional na região, especificamente na cidade de Jenin.

Mais de 1.000 soldados das FDI estiveram envolvidos na operação, a maior em cerca de 20 anos.

Durante a operação, as tropas que entraram na cidade, localizaram locais de armazenamento de armas, laboratórios de explosivos e outras “infraestruturas terroristas”, entraram em confronto com palestinos armados e realizaram ataques aéreos contra vários alvos na região.

Segundo líderes políticos e de segurança israelenses, a operação antiterrorismo em Jenin deve continuar nesta terça-feira.

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“Ainda há muitos objetivos que Israel deseja alcançar”, disse um oficial de segurança, acrescentando que mensagens estão sendo enviadas a Gaza e ao Líbano, alertando os grupos terroristas para ficarem fora dos combates.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se reuniu com o ministro da Defesa Yoav Gallant e os chefes das FDI e do Shin Bet, na noite de segunda-feira, para discutir a operação. Netanyahu saudou a campanha como um divisor de águas contra o terror.

“Nos últimos meses, Jenin se tornou um paraíso para o terrorismo. Estamos colocando um fim nisso”, disse Netanyahu, observando que as forças israelenses mataram oito terroristas, prenderam outros e encontraram e destruíram uma série de instalações de fabricação de armas e bombas, alguns deles “em escala industrial”.

Os militares realizaram cerca de 20 ataques com drones na cidade.

As FDI publicaram imagens mostrando membros da unidade de elite Maglan em confronto com atiradores palestinos em Jenin, na manhã de segunda-feira.

Internamente, os militares se referiram à operação pelo nome, chamando-a de “Bait Vegan”, literalmente Casa e Jardim, uma referência ao nome bíblico de Jenin, termo usado também por Netanyahu. Mas a unidade porta-voz das FDI insistiu que a operação não tem nome oficial.

Milhares de palestinos deixaram Jenin, na noite de segunda-feira, para escapar dos combates enquanto as forças israelenses avançavam.

O grupo de serviços de emergência do Crescente Vermelho Palestino disse que 3.000 pessoas foram evacuadas de um bairro densamente povoado da cidade.

O vice-governador de Jenin, Kamal Abu al-Roub, disse que providências foram tomadas para abrigá-las em escolas e outros abrigos na cidade. Ele disse que cerca de 18.000 palestinos residem na cidade.

Autoridades israelenses negaram a ordem de evacuação, depois que a mídia palestina disse que as FDI instruíram os moradores a deixar a área. O porta-voz das FDI em língua árabe, Avichay Adraee, disse que as notícias de evacuação eram infundadas.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Ynet e The Times of Israel
Foto: Ministério da Defesa

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