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Israel suspende vistos de funcionários da OCHA

O Ministério do Exterior suspendeu a emissão de permissões de entrada para funcionários do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) devido ao que considera relatórios sistematicamente distorcidos da Agência sobre ataques terroristas no país.

O Ministério do Exterior diz que os funcionários da OCHA consistentemente subestimam as vítimas israelenses de ataques terroristas palestinos e falham em classificar tais ataques de acordo.

A agência é acusada de relatar o assassinato ou ferimento de civis israelenses em circunstâncias “controversas”, ao mesmo tempo em que aceita relatórios sobre baixas palestinas sem verificar o contexto e aponta a culpa para Israel, inclusive em confrontos entre Forças de Defesa de Israel e militantes palestinos armados.

Conforme relatado pela Ynet no mês passado, a agência se recusou a reconhecer o assassinato de Shulamit Rachel Ovadia por um palestino como um ato de terrorismo, afirmando que os motivos do assassino eram “incertos”.

Em outro caso, a agência descreveu Eliyahu Kay, que foi assassinado no ano passado na Cidade Velha de Jerusalém por um atirador palestino, como “um colono que foi assassinado em território ocupado”. No entanto, ele morava em Modi’in-Maccabim-Reut, uma cidade dentro de Israel.

Isso se soma ao claro preconceito anti-israelense que os funcionários da agência demonstram todas as semanas em seus relatórios regulares à ONU.

No verão passado, a agência retirou Sarah Muscroft, chefe de sua filial no chamado “Território Palestino Ocupado”, de seu posto depois que ela condenou em um tweet o “disparo indiscriminado de foguetes” da Jihad Islâmica Palestina contra centros populacionais israelenses, durante o mais recente conflito de Gaza.

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Muscroft foi transferida após pressão palestina. Além disso, o braço da agência para o Oriente Médio e Norte da África é chefiado por um palestino que, segundo o Ministério do Exterior, tem uma visão não neutra sobre o conflito israelense-palestino.

O Representante Permanente de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan, lidera uma batalha persistente contra a agência e exige que ela também inclua em seus relatórios ataques de arremesso de pedras e coquetéis molotov contra judeus na região da Samaria e Judeia e em Jerusalém.

Erdan abordou a questão várias vezes com o secretário-geral da ONU, António Guterres (foto), e afirmou que a agência não mencionou as vítimas judias do terrorismo em seus relatórios.

“A OCHA continua a apresentar uma falsa imagem da realidade. Vez após vez, eles escolhem ignorar as vítimas israelenses do terrorismo e a existência do terror palestino”, disse Erdan.

“É uma vergonha para a ONU que os palestinos censurem os relatórios da OCHA e causem a demissão daqueles que ‘ousam’ condenar o terrorismo palestino. Vidas judaicas importam e devemos lutar contra essa discriminação de todas as maneiras possíveis. Não há razão para continuar a permitir a entrada de funcionários da ONU que mentem sobre o que está acontecendo em Israel e apoiam o terrorismo contra isso”.

Fonte: Ynet
Foto: Wikimedia Commons

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