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“Mãe, você vai se orgulhar de mim”

Muhammad Aliwat, de 13 anos, que emboscou e feriu gravemente um pai e um filho na entrada da Cidade de David, em Jerusalém no sábado, deixou uma nota em seu caderno escolar expressando seu desejo de morrer como mártir.

“Deus, ou vitória, ou martírio. Perdoe-me, mãe, você vai se orgulhar de mim”, escreveu.

Aliwat era aluno da 8ª série da Escola Islâmica Al-Furqan para meninos em Shuafat, um bairro de Jerusalém, onde estudava o currículo palestino.

“Os livros didáticos da Autoridade Palestina usados ​​nos últimos meses por Aliwat incitam a violência, promovem o assassinato de judeus israelenses, espalham ideias antissemitas e glorificam a jihad e o martírio”, disse em um comunicado de imprensa o Instituto de Monitoramento da Paz e Tolerância Cultural na Educação Escolar (IMPACT-se).

O IMPACT-se revisou os livros didáticos escolares do utilizados pela escola do terrorista neste ano e no último. Encontrou conteúdo “horrível” que incita à violência e à jihad, inculca o antissemitismo e “encoraja os alunos a se sacrificarem enquanto matam judeus”.

Aliwat estudou compreensão de leitura por meio de uma história que promove atentados suicidas e na qual os palestinos “cortam o pescoço de soldados inimigos” e “usam cintos explosivos”. Uma ilustração com a história retrata soldados israelenses mortos a tiros por um atirador palestino.

“Os judeus são retratados como conspiradores, poderosos, maus e impuros, representando uma ameaça à santidade do Islã. Um guia do professor para a 7ª série ensina que os judeus esmagaram as cabeças das crianças, as incendiaram e as jogaram em poços”, disse o IMPACT-se.

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A maioria dos cursos de ciências estudados por Aliwat ensina ódio. Uma aula de biologia pergunta aos alunos sobre os efeitos de um confronto violento com as FDI  em órgãos corporais.

Os materiais estudados por Aliwat foram “elaborados e ministrados por professores cujos salários são financiados pela União Europeia, Alemanha e outras nações”, observou o IMPACT-se.

O mesmo currículo é ministrado pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNWRA), cujo maior financiador são os Estados Unidos. “A UNRWA afirma que usa o currículo palestino como uma ‘melhor prática’ para ensinar as populações de refugiados com currículos locais, e que não muda ou altera o conteúdo dos livros didáticos”, disse o IMPACT-se.

O CEO da IMPACT-se, Marcus Sheff, disse: “Os países que condenaram os ataques terroristas deste fim de semana são alguns dos maiores doadores da Autoridade Palestina e da UNRWA. A maior parte desse financiamento vai para o sistema educacional. Quando exatamente a ficha cairá para eles de que existe uma linha direta, clara e inevitável entre o ensino da violência e a atuação com efeitos trágicos no mundo real?”

Fonte: WIN
Foto: Polícia de Israel

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