Pulseiras eletrônicas estão de volta a Israel

A partir de maio, aqueles que chegarem a Israel e não puderem provar que foram vacinados contra o coronavírus ou mostrar que se recuperaram da doença serão enviados para isolamento domiciliar obrigatório de duas semanas equipados com uma pulseira eletrônica que rastreia sua localização.

O Ministério da Saúde de Israel decidiu restabelecer o rastreamento eletrônico de pessoas que entram em Israel, a fim de verificar se estão cumprindo os regulamentos de quarentena, informou o Kan News.

Qualquer pessoa que se recusar a usar a pulseira será enviada para a quarentena em um hotel do governo. Uma fonte do Ministério da Saúde disse que as pulseiras de rastreamento são um mecanismo adicional para impor o isolamento e não uma alternativa ao isolamento,

No mês passado, o Knesset aprovou um projeto de lei para a fiscalização da quarentena com uso das pulseiras eletrônicas de rastreamento. Em um projeto piloto para testar o sistema, 100 pessoas por dia receberam as pulseiras. A lei especifica que, em casos excepcionais, algumas pessoas podem ser autorizadas a permanecer em isolamento domiciliar sem supervisão eletrônica por motivos humanitários ou de saúde, bem como menores de 14 anos que tenham um tutor nomeado para supervisionar sua quarentena.

LEIA TAMBÉM

• 21/03/2021 – Restrições de entrada no país são suspensas
• 09/03/2021 – El Al lança programa de testes rápidos
• 26/02/2021 – Passageiros poderão escolher entre pulseira e hotel

O Ministério da Saúde contratou os serviços de uma empresa privada para operar e manter as medidas de vigilância eletrônica, de acordo com procedimento estabelecido pelo ministério e com a anuência do procurador-geral. Pela lei, as informações recebidas pela empresa ficarão armazenadas em banco de dados do Ministério da Saúde e serão excluídas ao final do período de isolamento.

No entanto, a empresa fornecerá ao Ministério da Saúde e à polícia informações sobre quem violar o isolamento, informações que serão mantidas por um mês.

As restrições à entrada e saída de Israel – impostas em um esforço para conter a pandemia – expiraram em 20 de março e não foram renovadas depois que o Supremo Tribunal de Justiça concluiu que as restrições eram inconstitucionais. A alta corte de Israel determinou que as restrições violavam os direitos democráticos de entrar e sair do país. O limite diário de entrada de 3.000 pessoas no país e um conjunto de exceções foram posteriormente abolidos.

Ainda não foi definida uma data exata para a nova política. As autoridades esperam lançá-la em maio, mas só podem fazê-lo quando um novo governo e o Comitê de Leis do Knesset forem formados.

Fontes: World Israel News e Haaretz
Foto:  Tomer Neuberg (Flash90)